segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Risco de incumprimento continua a subir

O custo dos seguros contra a probabilidade de bancarrota subiu acima de 500 pontos base. O risco fechou acima de 36%. Os juros da dívida a dez anos estão acima de 8%.

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
13:05 Segunda feira, 29 de outubro de 2012
 
A probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa num horizonte de cinco anos subiu ao final da manhã para 35,81%, segundo dados da CNA DataVision, e acabou por fechar em 36,09%. Está a uma distância de menos de meio ponto percentual do risco da dívida ucraniana (36,32%). A Ucrânia encontra-se na 6ª posição e Portugal na 7ª no "clube" dos 10 países com alto risco de entrarem em bancarrota.
O risco subiu pois o custo dos credit default swaps (cds) - derivados financeiros que funcionam como seguro contra o risco de incumprimento - ultrapassou a barreira dos 500 pontos base, considerada uma linha vermelha. Ao final da manhã o custo dos cds estava em 502,57 pontos base, e fechou em 509,74.
As yields das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário continuam acima de 8%, tendo fechado em 8,11%, segundo dados da Bloomberg. O chefe de Missão do FMI para Portugal estabeleceu o limiar dos 7% como o nível mínimo abaixo do qual se pode colocar a possibilidade de "regresso aos mercados". As yields das OT a sete anos -prazo que corresponde à maturidade média do stock da dívida portuguesa - fecharam em 7,901%.
O prémio de risco (diferencial entre o custo da dívida portuguesa e da alemã a dez anos) subiu para 6,65 pontos percentuais. Na sexta-feira fechara em 6,54.

Custo da dívida alemã de curto prazo próximo de zero por cento


A "fragmentação" do mercado da divida na zona euro foi hoje particularmente gritante, com o custo de financiamento da dívida alemã a baixar, a curto prazo, para níveis próximos de zero por cento, e o das dívidas dos países "periféricos" a continuar a subir para níveis que ampliam o prémio de risco.
As yields das OT e dos títulos irlandeses de longo prazo subiram, bem como as yields das obrigações espanholas e italianas em todas as maturidades.
Em contraste, as yields dos títulos alemães conhecidos por Bunds e das obrigações francesas desceram em todos os prazos, com as yields dos Bunds a dois e a três anos a aproximarem-se, de novo, de zero por cento. As yields dos Bunds a dois anos fecharam em 0,03% e as dos títulos a três anos em 0,099%.
O prémio de risco da dívida espanhola subiu para 4,2 pontos percentuais e o da dívida italiana para 3,56.

Risco de bancarrota sobe em todos os "periféricos"


A probabilidade de incumprimento da dívida soberana subiu hoje em todos os "periféricos" da zona euro - Grécia, Chipre, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda - segundo dados da CMA DataVision.
Os três primeiros integram o "clube" dos 10 candidatos a uma bancarrota num horizonte de cinco anos, com a Grécia a liderar o grupo com um risco próximo de 100%, indicando iminência de default, em virtude dos investidores continuarem a desconhecer qual irá ser o desfecho do relatório da troika sobre o futuro daquele país. O Chipre mantém-se em terceiro lugar (depois da Argentina, cujo risco se continua a agravar) e Portugal em sétimo, com um nível de risco já muito próximo do da Ucrânia, que se situa na sexta posição.
Espanha, Itália e Irlanda estão fora do referido "clube", com níveis de risco a alguma distância do verificado para o Iraque (26%) que ocupa a 10ª posição daquela classificação. A Irlanda tem atualmente um risco inferior a 15%, sendo no conjunto dos "periféricos" um caso especial. A Espanha fechou hoje com um risco de quase 24% e Itália com um risco de 22,03%.
Os encontros entre os primeiros-ministros de Espanha e de Itália em Madrid e do presidente francês e da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional em Paris não inverteram a pressão sobre a dívida dos "periféricos".


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E A CULPA É DO SÓCRATES E DO GOVERNO ANTERIOR? 10 PAISES EM RISCO DE BANCA ROTA E A CULPA É DO SÓCRATES.
É PRECISO SER-SE MUITO IGNORANTE PARA CONTINUAREM A ATACAR O GOVERNO ANTERIOR. TENHAM VERGONHA DO QUE DIZEM.
É UMA CRIA DO CAPITALISMO E DA ECONOMIA DE CASINO. E PASSOS COELHO SABIA BEM DISSO QUANDO CHUMBOU O PEC IV COM O PCP/CDS/BE.
OS ULTRAS NEOLIBERAIS JÁ GANHARAM VÁRIAS BATALHAS MAS IRÃO PERDER A GUERRA.
A VITORIA ESTÁ PRÓXIMA E OS POVOS COMEÇAM A LEVANTAR-SE. A FOME ACORDOU CONSCIÊNCIAS.
O CONSENSO DE WASHINGTON VAI DESFAZER-SE AO FIM DE 30 ANOS PARA BEM DOS POVOS E DOS PAISES.
O FMI, O BANCO MUNDIAL E A OMC TERAO DE SOFRER PROFUNDAS ALTERAÇÕES. AQUI É QUE VÃO HAVER REFUNDAÇÕES SENHOR PASSOS E SENHOR GASPAR.
GLOBALIZAÇÃO MAS COM HUMANISMO.
CAPITALISMO DA FOME E DA OPRESSÃO, NÃO OBRIGADO.
E QUANDO ALGUNS, POUCOS, EM PORTUGAL, PEDEM AO PS QUE APRESENTE ALTERNATIVAS SÃO HIPOCRITAS. OS QUE GANHARAM FORAM ELEITOS PARA GOVERNAR 4 ANOS. TINHAM SOLUÇÕES PARA TUDO E DERRUBARAM O GOVERNO.
o ps já apresentou algumas alternativas e estarápronto quando for chamado por eleições. SÃO AS REGRAS DA DEMOCRACIA.
NÃO SERÁ QUALQUER PASSOS COELHO QUE QUER COM O PS REFUNDAR O PAÍS. ELE DEVIA QUERER DIZER REFUNDIR O GOVERNO E A CONSTITUIÇÃO.
NÃO VEM MAL AO MUNDO SE RENEGOCIAREM O MEMORANDO OU PEDIREM MAIS TEMPO. PODEM ATÉ PEDIR PERDÃO DE PARTE DA DIVIDA. NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, PARA NÃO RECUAR MAIS SÃO TANTOS OS CASOS DOS PAISES INTERVENCIONADOS QUE PEDIRAM PERDÕES, ALARGAMENTO DE PRAZOS, MAIS DINHEIRO. ARGENTINA, MÉXICO, RUSSIA, COREIA, INDONÉSIA, E POR AÍ FORA.
E NA EURIOPA O 1º. PAIS A VIOLAR OS 3% FOI A ALEMANHA.
SEJAMOS SÉRIOS E NÃO ENGANEM MAIS OS POVOS.
Carlos Pinto 

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