terça-feira, 30 de outubro de 2012



                              



Duarte Roriz

Francisco Pinto Balsemão disse, em relação às funções actuais do Estado, que "é difícil manter um conjunto de privilégios
 

Diz Pinto Balsemão

"É sempre boa altura para rever a Constituição"

O presidente do grupo Impresa e antigo primeiro-ministro, Francisco Pinto Balsemão, disse hoje acreditar que é sempre possível rever a Constituição da República, mas que há coisas mais importantes neste momento.
    

 
"Talvez também fosse altura de se repensar o sistema de governo que temos. Era com certeza a altura de rever a lei eleitoral. Acho que é sempre boa altura para rever a Constituição. Talvez neste momento haja tarefas mais urgentes", disse Pinto Balsemão, antes do jantar de apresentação de iniciativas do jornal ‘Expresso’, no âmbito do 40.º aniversário do semanário.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou na segunda-feira que a revisão da Constituição não é uma pré-condição para a reforma do Estado e recusou dar exemplos de medidas a incluir nessa reforma, para não condicionar o diálogo com o PS.
"Não sei se esta é a boa altura, mas acho que a Constituição Portuguesa está um bocado datada, foi feita em determinadas circunstâncias, correspondendo a um acordo que havia entre as várias forças políticas da altura e que deveria ser consideravelmente aligeirada", disse aos jornalistas o antigo dirigente social-democrata.
Questionado sobre os detalhes do que devia ser "aligeirado", Pinto Balsemão referiu-se a "aspectos mais ideológicos", que no seu entender "não devem estar na Constituição".
No passado sábado, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, incitou o PS a aproximar as suas posições da maioria, com o objectivo de "reformar o país", e considerou que isso não depende de uma revisão da Constituição, que também não exclui.
Francisco Pinto Balsemão disse, em relação às funções actuais do Estado, que "é difícil manter um conjunto de privilégios", referindo-se aos quatro mil milhões que Pedro Passos Coelho disse serem necessários cortar do lado da despesa.
"As pessoas aguentarão mais ou menos austeridade se virem luz ao fundo do túnel", disse o fundador do
 Partido Social-Democrata.
 
A SOCIAL DEMOCRACIA NÃO APONTAVA PARA UMA SOCIEDADE RUMO AO SOCIALISTO?
O JORNAL DA JSD NÃO SE CHAMAVA O SOCIALAISTA?
AO QUE NÓS CHEGAMOS.
QUANDO NÃO SE CONSEGUE RESOLVER OS PROBLEMAS DOS POVOS É SEMPRE TEMPO DE REVER A CONSTITUIÇÃO-
FOI ASSIM COM SALASAR. DEU NO QUE DEU.
O PROBLEMA ESTÁ NESTA GLOBALIZAÇÃO SELVAGEM E NESTA ECONOMIA DE CASINO.
MAIS AUSTERIDADE PARA QUÊ?.PARA HAVER MAIS FOME E POBREZA.
PARA DOMINAR OS TRABALHADORES COM SALÁRIOS DE MISÉRIA?
PARA INVENTAR CONSELHOS DE ADMINISTRRAÇÃO COM DEZENAS E ARTISTAS PAGOS A PESO DE OURPO PARA GARANTIREM CHORUDOS DIVIDENDOS AOS ACCIONISTAS?
O QUE É PRECISO É UM MODELO ECONOMICO QUE NÃO PERMITA ESTAS AVENTURAS E ESTA GANANCIA DO LUCRO A QUALQUER PREÇO.
O QUE É PRECISO É DESENVOLVIMENTO E +PRODUTIVIDADE.
NÃO É POSSÍVEL CONTINUAR COM O ESTADO SOCIAL? QUE GRANDE DESCOBERTA.
E O QUE PROPÕE?
MAIS DO MESMO?
REDUZIR SALÁRIOS, AUMENTAR IMPOSTOS, ACABAR COM O ESTADO SOCIAL.
O QUE É PRECISO É ACABAR COM ESTA HIPOCRISIA.
QUEREM REGRESSAR AO FEUDALISMO?
NÃO DOUTOR PINTO BALSEMÃO. A IDADE NÃO PODE JUSTIFICAR TUDO.
FOI UM DEFENSOR DA LIBERDADE, DA REPUBLICA E DA DEMOCRACIA, MAS DESGOSTA-ME VÊ-LO ENVEREDAR POR CAMINHOS DO NEOLIBERALISMO MAIS RADICAL.
ENTRAMOS PARA A UE PARA MELHOR AS CONDIÇÕES DE VIDA DE UM POVO E DE UM PAIS. O MAL ESTÁ NA FALTA DE POLITICOS SÉRIOS E HONRADOS.
O QUE HOJE SE PASSA EM PORTUGAL E NA EUROPA É A FALÊNCIA DO CAPITALISMO SELVAGEM E A LUTA DOS POVOS POR UMA EUROPA DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIDA. SOLIDÁRIA E QUE NÃO OLHA SÓ PARA A ECONOMIA FINANCEIRA. UMA UNIÃO ECONOMICA, PLOITICA E SOCIAL É O CAMINHO DO FUTURO.
TUDO O QUE ALGUNS, POUCOS, DIZEM, É MUSICA CELESTIAL E DISCURSO DE CIRCUNSTANCIA.
SE NÃO MUDAMOS DE RUMO OS CHINESES, INDIANOS, ASIATICOS, AFRICANOS EUA, VÃO RIR-SE DO VELHO CONTINENTE. SEM RUMO, SEM ESTRATÉGIA, SE MODELO ECONOMICO.
É A DESGRAÇA DOS POVOS.
ATÉ QUANDO ESTA BRINCADEIRA VAI DURAR?
tem razão manuela ferreira leite: a medio prazo estamos todos mortos. já keynes dizia o mesmo há muitos anos. é preciso revizitá-lo.
Carlos Pinto 
 

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