Governo diz que já tinha anunciado pedido de apoio ao FMI e BM para cortes na despesa
Por Agência Lusa, publicado em 1 Nov 2012 - 18:53 | Actualizado há 2 horas 6 minutos
O ministério das Finanças afirmou hoje, num esclarecimento enviado à Lusa, que o ministro já tinha anunciado que o Governo ia pedir apoio técnico ao FMI e ao Banco Mundial para cortar a despesa em 4.000 milhões de euros.
“O Governo tomou a iniciativa de procurar apoio e conhecimento técnico nesta matéria, recorrendo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, organizações que têm um profundo conhecimento e experiência no aprofundamento do corte da despesa”, refere o ministério das Finanças na nota.
O pedido foi feito na sequência da necessidade de aprofundar os cortes de despesa em 4 mil milhões de euros, salientada pelo ministro Vitor Gaspar na conferência de imprensa realizada a 03 de outubro, explica.
Segundo o ministério, a Comissão Europeia também foi convidada a acompanhar os trabalhos desta missão técnica.
O esclarecimento do ministério das Finanças lembra que Vítor Gaspar anunciou, na mesma conferência, que os cortes na despesa serão “identificados num contexto duma avaliação global do conjunto das funções do Estado e das Administrações Públicas” e que esse exercício “beneficiará do apoio de organizações internacionais”.
O apoio técnico pedido às organizações internacionais “é um exercício autónomo ao programa de assistência económica e financeira (PAEF) a que Portugal está sujeito”, garante o ministério na nota hoje divulgada.
Segundo a mesma fonte, os contornos do apoio foram “acordados no decorrer das reuniões anuais do FMI e Banco Mundial, que decorreram a 12 e 13 de outubro em Tóquio”.
As reuniões entre o Governo e os técnicos do FMI para preparar a reforma do Estado começaram há uma semana, segundo adiantou hoje à Lusa um membro do Governo.
"Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para perceção do que pode ser feito em matéria de reformas", explicou à Lusa a fonte governamental, que precisou que se trata de "uma missão técnica preparatória para a sexta revisão do programa de ajustamento, sobretudo para recolha de informação e realização de um primeiro diagnóstico sobre a composição da despesa pública", que se iniciou há uma semana.
Na quarta-feira, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes anunciou no programa Política Mesmo, na TVI 24, que as reuniões aconteceram nos ministérios da Administração Interna e na Defesa.
De acordo com o antigo líder social-democrata e atual conselheiro de Estado, as alterações podem passar por mais concessões a privados, nomeadamente nos centros de saúde e nos transportes públicos, pelo aprofundamento da mobilidade especial na função pública e por um aumento dos copagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação.
No programa, Marques Mendes revelou também os 'timings' destas alterações, afirmando que a ideia é aprovar o estudo em 2013 para depois ser implementado no ano seguinte. Assim, em novembro o Executivo apresentaria à 'troika' de credores internacionais os princípios essenciais das reformas no Estado e depois em fevereiro elencaria o conjunto de medidas concretas a tomar para concretizá-los.
ESTE GAJO DAS FINANÇAS JÁ ULTRPASSOU OS LIMITES HÁ MUITO.
QUER FAZER DE NÓS PARVOS?
COMEÇA A SER UM INDIVIDUO PERIGOSO.
PEDIR AJUDA AO BANCO MUNDIAL E AO FMI PARA CORTAR NA DESPESA DEPOIS DE REPETIREM ATÉ À EXAUSTÃO QUE JÁ CORTARAM MILHÕES É ESPANTOSO.
O FMI TEM UMA CARTILHA EM TODO O MUNDO: EQUILIBRAR A BALANÇA COMERCIAL, PRIVATIZAR TUDO E DE QUALQUER MANEIRA, REDUZIR O DÉFICE
A MENOS DE 3%. ASSIM DÃO GARANTIAS AOS CREDORES DOS PAISES. DEPOIS VEM A REDUÇÃO DE SALÁRIOS, A INFLAÇÃO, E A DESTRUIÇÃO DO ESTADO SOCIAL.
FAZER UM CONVITE PUBLICO AO LIDER DO MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO PROPONDO A REFUNDAÇÃO DO MEMORANDO É UMA GAROTICE AGORA CONFIRMADA POR ESSA BRILHANTE CABEÇA QUE NOS TOCOU EM SORTE.
“O Governo tomou a iniciativa de procurar apoio e conhecimento técnico nesta matéria, recorrendo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, organizações que têm um profundo conhecimento e experiência no aprofundamento do corte da despesa”, refere o ministério das Finanças na nota.
O pedido foi feito na sequência da necessidade de aprofundar os cortes de despesa em 4 mil milhões de euros, salientada pelo ministro Vitor Gaspar na conferência de imprensa realizada a 03 de outubro, explica.
Segundo o ministério, a Comissão Europeia também foi convidada a acompanhar os trabalhos desta missão técnica.
O esclarecimento do ministério das Finanças lembra que Vítor Gaspar anunciou, na mesma conferência, que os cortes na despesa serão “identificados num contexto duma avaliação global do conjunto das funções do Estado e das Administrações Públicas” e que esse exercício “beneficiará do apoio de organizações internacionais”.
O apoio técnico pedido às organizações internacionais “é um exercício autónomo ao programa de assistência económica e financeira (PAEF) a que Portugal está sujeito”, garante o ministério na nota hoje divulgada.
Segundo a mesma fonte, os contornos do apoio foram “acordados no decorrer das reuniões anuais do FMI e Banco Mundial, que decorreram a 12 e 13 de outubro em Tóquio”.
As reuniões entre o Governo e os técnicos do FMI para preparar a reforma do Estado começaram há uma semana, segundo adiantou hoje à Lusa um membro do Governo.
"Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para perceção do que pode ser feito em matéria de reformas", explicou à Lusa a fonte governamental, que precisou que se trata de "uma missão técnica preparatória para a sexta revisão do programa de ajustamento, sobretudo para recolha de informação e realização de um primeiro diagnóstico sobre a composição da despesa pública", que se iniciou há uma semana.
Na quarta-feira, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes anunciou no programa Política Mesmo, na TVI 24, que as reuniões aconteceram nos ministérios da Administração Interna e na Defesa.
De acordo com o antigo líder social-democrata e atual conselheiro de Estado, as alterações podem passar por mais concessões a privados, nomeadamente nos centros de saúde e nos transportes públicos, pelo aprofundamento da mobilidade especial na função pública e por um aumento dos copagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação.
No programa, Marques Mendes revelou também os 'timings' destas alterações, afirmando que a ideia é aprovar o estudo em 2013 para depois ser implementado no ano seguinte. Assim, em novembro o Executivo apresentaria à 'troika' de credores internacionais os princípios essenciais das reformas no Estado e depois em fevereiro elencaria o conjunto de medidas concretas a tomar para concretizá-los.
ESTE GAJO DAS FINANÇAS JÁ ULTRPASSOU OS LIMITES HÁ MUITO.
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A MENOS DE 3%. ASSIM DÃO GARANTIAS AOS CREDORES DOS PAISES. DEPOIS VEM A REDUÇÃO DE SALÁRIOS, A INFLAÇÃO, E A DESTRUIÇÃO DO ESTADO SOCIAL.
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