terça-feira, 16 de julho de 2013

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A ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, juntou-se esta terça-feira à tarde à terceira reunião entre PSD, PS e CDS com vista à negociação do "compromisso de salvação nacional" pedido pelo Presidente da República. O PSD esclarece que nenhum dos presentes na reunião participa enquanto membro do Governo.
Maria Luís Albuquerque chegou à sede nacional do CDS, no Largo do Caldas, em Lisboa, cerca de hora e meia depois da reunião ter começado, juntando-se, assim, às delegações dos três partidos que se reúnem desde domingo, e ao "observador" da Presidência da República, David Justino, que na segunda-feira começou a participar nestes encontros.
Maria Luís Albuquerque é o quinto membro do Governo a integrar as negociações, mas o PSD esclarece que nenhum deles participa nessa qualidade. "Nas reuniões de processo de diálogo interpartidário mantidas com vista a alcançar um 'compromisso de salvação nacional' participam, exclusivamente, representantes dos partidos políticos e um representante do Presidente da República como observador. O Governo não participa nas referidas reuniões", afirma uma nota do PSD divulgada durante o encontro.
Do lado do PSD, a delegação é chefiada por Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do PSD, juntamente com Miguel Poiares Maduro e Carlos Moedas, respectivamente ministro-adjunto e secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.
No entanto, dos representantes do PSD, Maria Luís Albuquerque é a única que não é militante social-democrata. A actual ministra das Finanças e ex-secretária de Estado do Tesouro foi cabeça-de-lista do PSD por Setúbal nas eleições legislativas antecipadas de Junho de 2011, mas com o estatuto de independente.
Pelo CDS, Pedro Mota Soares, vice-presidente do CDS e ministro da Solidariedade e Segurança Social faz-se acompanhar por Miguel Morais Leitão, secretário de Estado dos Assuntos Europeus.
A delegação do PS é liderada pelo ex-líder parlamentar, Alberto Martins,  conta com dois economistas: Eurico Dias e Óscar Gaspar, também da direcção do partido. Com Maria Luís Albuquerque, foram os únicos economistas presentes na reunião.
A nota do PSD afirma ainda que na reunião desta terça-feira "aprofundaram os temas e analisaram-se documentos sobre a situação economico-financeira do país".
"Os trabalhos prosseguiram de forma intensa, tendo as delegações partidárias acordado continuar as reuniões amanhã com a apresentação de contributos escritos com vista à obtenção de um 'Compromisso de Salvação Nacional' com a máxima brevidade", conclui o comunicado.

O PS NÃO PODE ASSINAR UM ACORDO QUE O COMPROMETA COM O DESGOVERNO DA MAIORIA.
PORQUE SERÁ QUE NÃO SE FALOU AINDA EM ELEIÇÕES ANTECIPADAS.
PORQUE NÃO FAZ PARTE DAS CONVERSAÇÕES UM COMBATE FEROZ À CORRUPÇÃO?
SE NÃO HÁ ELEIÇÕES ANTECIPADAS E ESTE GOVERNO CONTINUA EM GESTÃO É O DESASTRE TOTAL E A DESTRUIÇÃO DO PS.
O DIÁLOGO DO PS NÃO ERA COM O POVO?
ESTA GENTE QUE O PSD ESTÁ A CHAMAR ÀS NEGOCIAÇÕES É DE CONFIANÇA?
VOU ESTAR ATENTO E VIGILANTE. MAS NÃO ME AGRADA NADA A PRESSÃO COLOCADA PELA DIREITA. QUEREM RÁPIDO E A TODA A FORÇA.
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A
 

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