sexta-feira, 19 de julho de 2013

A PIMCO está a apostar num acordo que mantenha o governo. "A incerteza política continua em Portugal, ma ficaríamos surpreendidos se não fosse encontrada uma solução política para evitar eleições antecipadas", referiu o gestor da PIMCO, Myles Bradshaw, numa nota aos clientes.

Apesar disto, a gestora continua a duvidar que Portugal se consiga financiar sem apoio internacional depois de Junho de 2014. "O maior problema para Portugal é se conseguirá reconquistar o acesso regular ao mercado e sair do programa da Troika. Estamos cépticos", referiu o gestor. Até porque, explica, como o País tem ‘rating' abaixo do nível de investimento, "irá depender de investidores de curto prazo, como ‘hedge funds".
A autorização para os fundos da Segurança Social reforçarem as aplicações em dívida portuguesa também não passou despercebida à PIMCO. Myles Bradshaw considera, no entanto, que essa solução até pode comprar algum tempo mas não impedirá uma extensão do programa de assistência no próximo ano.
O gestor reconhece que "não é claro se os líderes da zona euro irão estar de acordo num programa de tamanho suficiente para financiar a saída continuada de credores privados". Mas considera como muito provável que os bancos portugueses venham a ser chamados a fazer o roll over das suas posições em dívida portuguesa de forma voluntária.

TODA O MUNDO MANDA PALPITES.

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