Seguro falava na reunião com o secretariado e os líderes das federações distritais do partido, com que se reuniu no Largo do Rato após ter adiado a reunião da comissão política nacional.
Nesse encontro, ao que o PÚBLICO apurou, o líder socialista deu a sua visão sobre as movimentações internas contra a hipótese de o PS assinar algum "compromisso de salvação nacional" com os partidos da maioria de direita."Algumas pessoas queriam que o PS não tivesse entrado neste processo de diálogo e continuam a defender que o PS abandone esse processo. Discordo", afirmou Seguro, citado por um dirigente presente no encontro.
E prosseguiu: "Vou continuar este processo. Estou empenhado na procura de um acordo bom para o meu país, no respeito pelos valores e propostas do PS."
As declarações de Seguro, relatadas ao PÚBLICO, vão directas a Mário Soares, Manuel Alegre, João Galamba e Pedro Silva Pereira, por exemplo, que publicamente se têm oposto à mera possibilidade de um acordo com a direita.
Na quinta-feira, o PÚBLICO deu conta das preocupações de Mário Soares, que considera haver o risco de uma "cisão" no partido, caso o PS assine um compromisso com a actual maioria parlamentar.
SEGURO´TEM OS PODERES QUE O PARTIDO LHE CONCEDE.
PODE IR EM FRENTE E FAZER UM BOM ACORDO PARA O PAÍS. MAS SE SALVAR ESTE GOVERNO E ESTE PRESIDENTE PODE ESTATELAR-SE CONTRA O MURO DA DESGRAÇA QUE ESTES SENHORES PROVOCARAM.
O PS SÃO OS MILITANTES E OS ELEITORES QUE AINDA ACREDITAM NO PS E NOS SEUS PRINCIPIOS. SEM ELES O PS NÃO SERVE PARA COISA NENHUMA.
Sem comentários:
Enviar um comentário