sexta-feira, 19 de julho de 2013

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O deputado socialista e ex-presidente da Câmara de Lisboa, João Soares, reagiu esta sexta-feira, na rede social Facebook, ao ambiente de pressão e contestação interna a um hipotético acordo para o “compromisso de salvação nacional” pedido pelo Presidente da República.
Lembrando o facto dos órgãos internos do partido não terem tido a oportunidade de se pronunciarem aquando do Memorando da troika, congratula-se por desta vez a direcção estar disposta a ouvir. E por isso envia um recado para o PS.
“A primeira nota que gostava de aqui deixar tem que ver com a campanha/preconceito anti-actual direcção do PS. Anti-secretário-geral António José Seguro. É, na minha opinião, um preconceito de natureza aristocrática, portanto reaccionária, sem nenhuma relação com uma avaliação concreta do trabalho e das condições em que o trabalho dele tem sido realizado.”
Depois, o seu post toma partido em relação às negociações. Reconhecendo a demora da iniciativa presidencial e a má vontade da maioria durante os últimos dois anos, admitiu as vantagens de um acordo: “Mas lá que um eventual compromisso politico seria desejável nas atuais circunstancias de dificuldade extrema, na minha opinião seria.”
O filho de Mário Soares - que esta semana afirmou ao PÚBLICO que um acordo poderia provocar uma “cisão” no PS – manifestou ainda a sua confiança em Seguro e na sua direcção. “Tenho a certeza de que não nos proporão um eventual acordo em que não estejam salvaguardados claramente os valores essenciais do modelo social europeu, do nosso projecto politico de socialistas e até da independência da nossa Pátria.”
Também José Junqueiro, vice-presidente da bancada socialista e candidato autárquico a Viseu, comentou o processo, enviando um alerta. “Quem como eu, anda em campanha autárquica e sente o pulsar das pessoas, tem obrigação de alertar para a fadiga política que se apoderou delas. Apenas querem respostas e não "faz-de-conta". São muitas as que não têm emprego, nem dinheiro. E muitas são as que viram já partir os seus para outros destinos. Isto não se aguenta. Sobretudo se o resultado final não for claro ou uma qualquer coisa a fingir. Respostas, as pessoas querem respostas.”

SEGURO PODE NÃO CEDER A PRESSÕES MAS O PS NÃO É SÓ A DIRECÇÃO DO PARTIDO.
ESTÁ NA FORJA UM REFERENDO INTERNO OU UM CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO?
O PS ESTÁ COM PORTUGAL E COM O POVO OU COM O PR, A DIREITA E A TROIKA?
PRECISAMOS DE SABER.
SE ALGUÉM FEZ E FAZ PRESSÕES SOBRE OS PAISES E DESGRAÇA AS PESSOAS E OS QUE MENOS TÊM SÃO ESSES SENHORES DO FMI, BCE E UE, COM CARTÃO DE ASSINANTES DO GOLDMAN SACHCS E DO NEOLIBERALISMO. A DESGRAÇA ESTÁ BEM À VISTA DE TODOS. OS POVOS É QUE PAGAM. 

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