quarta-feira, 17 de julho de 2013

Um grupo de empresários e economistas preparam-se para lançar um apelo público no sentido de que PSD, PS e CDS chegam a um entendimento sobre o “compromisso de salvação nacional” exigido pelo Presidente da República a 10 de Julho.
Daniel Bessa, ex-ministro do governo de António Guterres, Francisco Van Zeller, ex-presidente da Confederação da Industria Portuguesa, João Talone, ex-presidente da EDP, e Morais Cabral, administrador do grupo Mello, são os promotores de um apelo que pretende ver rapidamente estabelecido o acordo entre os partidos que assinaram o memorando. “Para que o exercício cumpra os objectivos pretendidos, ao acordo das entidades que hoje nos financiam, enquanto não conseguirmos dispor da autonomia que só poderá ser assegurada por um regresso pleno aos mercados financeiros”, lê-se no documento.
Os promotores recordam as condições exigidas pelo Presidente da República (“compromisso de curto prazo” que permita cumprir os objectivos do memorando para as finanças públicas, um “compromisso de médio prazo” que dê “sustentabilidade a uma execução orçamental rigorosa e a “antecipação das eleições legislativas”, possivelmente para daqui a um ano) e consideram que, ao exigir o compromisso, Cavaco Silva “colocou-se em linha com os anseios mais profundos manifestados pela população portuguesa”.
No documento é ainda referido que os dois anos passados sobre a assinatura do Memorando de Entendimento deixaram resultados positivos (nomeadamente “nas contas externas”), objectivos que não foram cumpridos (sobretudo “em matéria de finanças públicas e de reformas estruturais”), mas também um “rasto de sofrimento”, de que o “desemprego constitui o exemplo maior”.

A DIREITA NÃO DORME E LUTA POR AQUILO EM QUE ACREDITA CEGAMENTE.
A POLITICA NEOLIBERAL JÁ MOSTROU O QUE VALE.

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