quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Lisboa corta cuidados nos centros de saúde

Administradores de 45 unidades acusam tutela de exigir poupança que ameaça a "qualidade" e a equidade" da assistência.
Vera Lúcia Arreigoso
Um grupo de 45 Unidades de Saúde Familiar da Grande Lisboa acusa os responsáveis da Administração Regional de Saúde (ARS) da região de exigir uma "redução de custos para níveis que podem colocar em causa a qualidade, a segurança e equidade dos cuidados prestados".
Numa carta aberta enviada à Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN), os responsáveis denunciam que a ARS de Lisboa faz a "imposição de que 'todas as metas devem ser negociadas com valores de melhoria em relação ao realizado em 2012', independentemente de critérios de racionalidade".
É ainda referido o incumprimento do prazo de negociação dos cuidados a assegurar à população em 2013, expirado no fim de maio, e a imposição de "regras de contratualização sem fundamentação técnico-científica" e "incoerentes com as emitidas pela Administração Central do Sistema de Saúde".
Representando 801.323 utentes e 993 profissionais, os coordenadores das 45 Unidades de Saúde Familiar exigem agora respostas às entidades responsáveis, incluindo o Ministério da Saúde" para "evitar e impedir os múltiplos atropelos que são denunciados", explica a direção
 
COM TANTOS CORTES ONDE ISTO IRÁ PARAR? 

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