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Três gestores da Escom, empresa portuguesa que foi vendida à Sonangol em 2011 pelo Grupo Espírito Santo (mas cuja pagamento integral ainda não foi cumprido), foram constituídos arguidos há três semanas no âmbito da investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre a compra de dois submarinos pelo Estado português ao German Submarine Consortium. O grupo alemão vendeu os submarinos, comprometendo-se a contratar uma série de contrapartidas em favor da economia portuguesa, contrapartidas essas que vieram a suscitar uma investigação.
Helder Bataglia, presidente da Escom, e Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto, administradores, são, segundo a edição desta quarta-feira do jornal "i", os primeiros arguidos deste processo, cuja investigação decorre há sete anos e não tem indícios contra titulares de cargos públicos. Os três gestores estão indiciados por corrupção activa, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
A Procuradoria-Geral da República quando questionada pelo Económico respondeu que "o processo em causa encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível fornecer as informações solicitadas".
Os investigadores do DCIAP querem esclarecer se parte dos 30 milhões de euros pagos pelo consórcio alemão à Escom, por serviços de consultoria, serviram para pagar comissões a partidos políticos e a titulares de cargos políticos.
Paulo Portas era, na altura da adjudicação da compra dos dois submarinos à German Submarine Consortium, o ministro da Defesa Nacional. Tal como já foi noticiado, o DCIAP suspeita que o CDS-PP terá recebido donativos ilegais. Na prática, o Ministério Público (MP) está a investigar se houve ou não contrapartidas por parte dos alemães e se a Escom terá tido uma função de veículo no pagamento desses montantes.
Segundo o "i", o DCIAP não terá encontrado qualquer indício de corrupção passiva contra Paulo Portas, actualmente vice-primeiro
SERÁ DESTA QUE OS SUBMARINOS VÃO FLUTUAR OU EMERGEM PARA SEMPRE?
Helder Bataglia, presidente da Escom, e Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto, administradores, são, segundo a edição desta quarta-feira do jornal "i", os primeiros arguidos deste processo, cuja investigação decorre há sete anos e não tem indícios contra titulares de cargos públicos. Os três gestores estão indiciados por corrupção activa, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
A Procuradoria-Geral da República quando questionada pelo Económico respondeu que "o processo em causa encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível fornecer as informações solicitadas".
Os investigadores do DCIAP querem esclarecer se parte dos 30 milhões de euros pagos pelo consórcio alemão à Escom, por serviços de consultoria, serviram para pagar comissões a partidos políticos e a titulares de cargos políticos.
Paulo Portas era, na altura da adjudicação da compra dos dois submarinos à German Submarine Consortium, o ministro da Defesa Nacional. Tal como já foi noticiado, o DCIAP suspeita que o CDS-PP terá recebido donativos ilegais. Na prática, o Ministério Público (MP) está a investigar se houve ou não contrapartidas por parte dos alemães e se a Escom terá tido uma função de veículo no pagamento desses montantes.
Segundo o "i", o DCIAP não terá encontrado qualquer indício de corrupção passiva contra Paulo Portas, actualmente vice-primeiro
SERÁ DESTA QUE OS SUBMARINOS VÃO FLUTUAR OU EMERGEM PARA SEMPRE?
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