sábado, 24 de agosto de 2013

PS diz que Passos Coelho "pressionou" TC por "desespero"


por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralOntem



O porta-voz do PS afirmou hoje compreender o "desespero" que terá levado o primeiro-ministro a referir-se às futuras decisões do Tribunal Constitucional (TC), em virtude do que considera ser o "descontrolo das contas públicas".


João Ribeiro, em reação aos números da execução orçamental, pediu explicações à ministra das Finanças e afiançou que o Governo da maioria PSD/CDS-PP está a preparar "mais cortes e mais austeridade" para depois das eleições autárquicas de 29 de setembro.
"A situação é grave e exige esclarecimentos políticos por parte da ministra das Finanças. Ficaram hoje claras as razões do desespero do primeiro-ministro quando pressionou o Tribunal Constitucional. Mês após mês, confirma-se que as contas não melhoram", disse, referindo-se ao recente discurso de Passos Coelho, no Pontal, Algarve.
Há uma semana, o primeiro-ministro dramatizou um eventual 'chumbo' do Tribunal Constitucional a medidas propostas pelo Governo, considerando que alguns dos resultados já alcançados poderão ser postos em causa e se poderá "andar para trás".
O dirigente socialista lamentou que, "apesar do brutal aumento de impostos pago pelos portugueses" não haja "consolidação orçamental", criticando o executivo por insistir "no mesmo caminho que, manifestamente, não está a dar resultado", pois "o único resultado conhecido são efeitos devastadores na economia e na vida de milhares de portuguesas e portugueses".
"(O Governo) Está a preparar em segredo um novo pacote de cortes para fazer face à derrapagem hoje conhecida", frisou, adiantando que "o descontrolo da dívida pública" faz com que o elenco liderado por Passos Coelho Governo se prepare "para apresentar, depois das eleições autárquicas, mais cortes e mais austeridade".

OS PORTUGUES TÊM O DIREITO A SABER O QUE O GOVERNO VAI NEGOCIAR COM A TROIKA.
MAIS CORTES E MAIS DESPEDIMENTOS.
MAIS DIVIDA.
MAIS DESEMPREGO.
TUDO TEM DE SER ESCLARECIDO ANTES DAS ELEIÇÕES.

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