quinta-feira, 5 de setembro de 2013

As taxas das obrigações portuguesas seguiam hoje em forte alta no mercado secundário. No caso a dez anos, a ‘yield' situa-se em 7,001%.
Os juros implícitos da dívida pública portuguesa estão sob pressão. As taxas estão em forte alta em todas as maturidades e no prazo a dez anos já superaram mesmo a fasquia dos 7%.

A ‘yield' genérica a dez anos sobe de 6,771% para 7,001%, o valor mais elevado desde 19 de Julho, segundo dados da Bloomberg. A pressão sobre a dívida portuguesa tem-se acentuado nas últimas sessões, depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado o diploma da requalificação da Função Pública.

A subida das taxas ocorre ainda numa altura em que o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, estão em reuniões com as entidades que compõem a troika, tendo como base a preparação das próximas avaliações ao programa de ajustamento que se iniciarão a 16 de Setembro.

Desde quinta-feira passada, data da decisão do TC, as taxas a dez anos sobem de 6,574% para 7,001%. Mas as maturidades mais curtas também estão a sentir a pressão. A cinco anos a ‘yield' sobe de 6,211% para 6,541% no mesmo período. Já na maturidade a três anos, a taxa subiu de 5,654% para 5,903%, enquanto nas obrigações a dois anos os juros implícitos escalaram de 4,839% para 5,251%.

Além do chumbo do TC às medidas tomadas pelo governo para reduzir a despesa do Estado, a agência que gere o crédito público, o IGCP, divulgou esta semana uma apresentação aos investidores em que dava conta de uma saída de investidores estrangeiros dos títulos de dívida portuguesa nos últimos meses.
O CHUMBO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL É DESCULPA PARA A INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO?
ISTO NÃO é o VALE TUDO.
ESTE GOVERNO JÁ DEMONSTROU QUE NÃO TEM SOLUÇÕES E QUE SEGUIU UMA POLITICA ERRADA.
A TROIKA VAI CONTINUAR A APOIAR E A DIZER QUE SÃO BONS ALUNOS.

Sem comentários: