quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Banco de Portugal reitera que nenhum dos candidatos a concurso “reunia a combinação de atributos necessária" para o cargo de director do Departamento de Estudos Económicos

O Banco de Portugal (BdP) desmente a notícia avançada hoje pela TSF que refere que o governador da instituição, Carlos Costa, teria vetado Mário Centeno no concurso para o cargo de director do Departamento de Estudos Económicos por razões relacionadas com sua intervenção pública sobre questões políticas, algumas delas relacionadas com críticas ao governo.
O concurso foi aberto no Verão e encerrado em Novembro sem que a vaga tivesse sido preenchida, pelo facto de o BdP ter considerado “que as candidaturas não reuniam todos os requisitos exigidos para o desempenho da função”. Antes da decisão de a instituição ter dado o concurso por encerrado, no processo de selecção, que foi entregue a um júri independente, o candidato melhor colocado para a posição era Mário Centeno, actual director adjunto do mesmo departamento.
O Banco de Portugal, numa reacção à notícia da TSF, começa por esclarecer que o Conselho de Administração “entendeu lançar um convite público à apresentação de candidaturas para preenchimento do lugar de Director do Departamento de Estudos Económicos, para o qual estabeleceu diversos requisitos e de que resultou um conjunto de candidatos internos e externos”.
No mesmo comunicado, publicado no site oficial do Banco de Portugal e onde se confirma que o processo foi entregue a um júri independente, encarregado de apresentar "uma lista restrita e não ordenada de candidatos para apreciação”, o Conselho de Administração justifica que após ponderação do relatório do painel de selecção, entendeu que apesar dos “ méritos individuais dos candidatos propostos”, nenhum deles “reunia a combinação de atributos necessária para assegurar o padrão de liderança e de gestão de equipas que garantisse a prossecução de um mais ambicioso posicionamento estratégico do departamento nos planos analítico e institucional”.
De acordo com o Banco de Portugal, estas foram as razões que levaram ao encerramento do processo de recrutamento.

E QUEM O MANDOU FALAR MAL DO GOVERNO? 

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