segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Draghi, que participava numa audição na comissão dos assuntos económicos e monetários do Parlamento Europeu (PE), afirmou que "é muito cedo para fazer previsões sobre quando é que Portugal poderá sair" do programa de ajuda externa.
No entanto, frisou, durante o "período transitório, haverá um programa, haverá um programa adaptado à situação durante esse período de tempo. Teremos que ver que tipo de forma é que esse programa terá".
A afirmação de Draghi foi feita em resposta a uma questão colocada pelo eurodeputado do CDS/PP, Diogo Feio. No "caso de Estados que possam necessitar de um período transitório para sair do programa e acederem aos mercados, que tipo de condicionalidades é que lhes poderão vir no futuro a ser impostas?", perguntou Diogo Feio.
Quando sair do actual resgate, em Junho de 2014, Portugal terá duas possibilidades: um novo resgate se não for capaz de se financiar no mercado, ou um chamado "programa cautelar" baseado numa linha de crédito a que o país poderá recorrer em caso de dificuldades na emissão de parte da dívida pública.
Um eventual "programa cautelar" permitirá ao país beneficiar do apoio do novo programa de compra de dívida do BCE no mercado secundário (OMT na sigla inglesa) para baixar os juros
A Irlanda, que concluiu oficialmente o seu resgate no domingo, decidiu não pedir qualquer programa cautelar, operando assim o que o Governo de Dublin apelidou de "saída limpa" do resgate.

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