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Rangel deve encabeçar a lista PSD/CDS nas europeias. Às movimentações em torno de Rui Rio, Passos opta pela inclusão
Paulo Rangel tem luz verde da parte de Pedro Passos Coelho para ser de novo o candidato cabeça-de-lista às eleições europeias. Apesar dos anticorpos que o eurodeputado tem entre os passistas, e da discussão azeda que protagonizou no último Conselho Nacional, o presidente do partido considera que é dos melhores nomes que o PSD tem para apresentar nas eleições de Maio.A lista conjunta às eleições europeias ainda não está fechada com o CDS, mas o líder dos sociais-democratas não tem dúvidas em manter Paulo Rangel em Bruxelas. Segundo uma fonte conhecedora do processo, Passos Coelho faz uma avaliação positiva do trabalho de Rangel no Parlamento Europeu. E, caso o seu ex-adversário na corrida à liderança esteja disponível, vai dar-lhe o palco da próxima campanha.
A opção por Rangel, porém, não é pacífica no PSD. Próximo de Rui Rio, que esta semana viu um movimento de militantes do partido darem-lhe um primeiro empurrão para uma futura candidatura à liderança, Rangel foi especialmente criticado no último Conselho Nacional do partido, por ter feito críticas à condução do dossiê autárquico.
Nessa reunião, Passos teve mesmo de intervir, para travar uma troca de argumentos com Aguiar-Branco, também ele um ex-adversário de Passos na corrida interna de 2010. Motivo: o não apoio público de Rangel às candidaturas do partido no Porto de Luís Filipe Menezes (câmara) e Aguiar-Branco (assembleia municipal).
Os mais próximos de Rangel sublinham que este não teve qualquer problema com Passos e que o confronto foi com Aguiar-Branco, com quem se incompatibilizou desde que trabalharam juntos no Ministério da Justiça.
Rangel tem dito que está concentrado no actual mandato e não quer falar sobre o seu futuro. Ontem, curiosamente, a propósito das eleições para a concelhia do Porto, o eurodeputado garantiu não ter “fidelidades nenhumas a ninguém no sentido de pertenças pessoais”.
david.dinis@sol.pt
PASSOS COELHO QUER COMPRAR OS ADVERSÁRIOS INTERNOS OFERECENDO-LHE LUGARES CIMEIROS.
A opção por Rangel, porém, não é pacífica no PSD. Próximo de Rui Rio, que esta semana viu um movimento de militantes do partido darem-lhe um primeiro empurrão para uma futura candidatura à liderança, Rangel foi especialmente criticado no último Conselho Nacional do partido, por ter feito críticas à condução do dossiê autárquico.
Nessa reunião, Passos teve mesmo de intervir, para travar uma troca de argumentos com Aguiar-Branco, também ele um ex-adversário de Passos na corrida interna de 2010. Motivo: o não apoio público de Rangel às candidaturas do partido no Porto de Luís Filipe Menezes (câmara) e Aguiar-Branco (assembleia municipal).
Os mais próximos de Rangel sublinham que este não teve qualquer problema com Passos e que o confronto foi com Aguiar-Branco, com quem se incompatibilizou desde que trabalharam juntos no Ministério da Justiça.
Rangel tem dito que está concentrado no actual mandato e não quer falar sobre o seu futuro. Ontem, curiosamente, a propósito das eleições para a concelhia do Porto, o eurodeputado garantiu não ter “fidelidades nenhumas a ninguém no sentido de pertenças pessoais”.
david.dinis@sol.pt
PASSOS COELHO QUER COMPRAR OS ADVERSÁRIOS INTERNOS OFERECENDO-LHE LUGARES CIMEIROS.
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