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Ex-ministro do PS desistiu de ir à iniciativa de Soares onde a esquerda falaria, com "o centro e direita a aplaudir em silêncio"
O nome do fundador do CDS foi um dos anunciados com estrondo para provar a transversalidade da iniciativa que Mário Soares promoveu em Novembro, na Aula Magna, em defesa da Constituição. Mas Diogo Freitas do Amaral recuou à última hora por discordar do formato. Ao i disse que o encontro "não era equilibrado" entre esquerda e direita e mais: "Não correspondia ao convite que me fora feito."
A justificação chega duas semanas depois de a iniciativa ter acontecido, num esclarecimento por escrito que Freitas enviou ao i. Na carta, o constitucionalista garante não querer "entrar em polémica", mas diz que o convite que lhe foi feito - pessoalmente - era para um "encontro 'nacional e patriótico' na Aula Magna", onde estariam presentes e falariam personalidade das esquerda e da direita". Quando recebeu o convite oficial, por email, Freitas não gostou do que viu.
"Estranhei que na comissão organizadora só houvesse nomes de esquerda, bem como o facto de em nove oradores, oito serem de esquerda e um do PSD, o dr. Pacheco Pereira, que é um dos vários homens de esquerda que estão no PSD." Foi com isto mesmo que terá confrontado a organização: "Foi-me respondido que eu, e outros como eu, poderíamos assistir na 1.a fila - e fazer breves declarações à entrada ou à saída."
Foi perante esta resposta que Freitas do Amaral decidiu não estar presente no dia 21 de Novembro, "porque o formato do encontro não era equilibrado, nem correspondia ao convite feito: agora seriam apenas pessoas de esquerda a falar, com os nomes do centro e da direita sentados, a aplaudir em silêncio".
No programa do encontro "Em defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social" constavam, como oradores, Mário Soares, Alfredo Bruto da Costa, Carlos do Carmo, Helena Roseta, João Gabriel Silva, Marisa Matias, Pacheco Pereira, o general Pinto Ramalho e Ruben de Carvalho. Os promotores da iniciativa, também inscritos no convite oficial que foi enviado, foram o ex-Presidente da República, Alberto Costa (PS), António Arnaut (PS), Armando Farias (CGTP), Boaventura Sousa Santos, Carlos Silva (UGT), Manuel Alegre (PS), Maria do Rosário Gama (presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados), Pacheco Pereira (PSD), Pilar del Rio, Sampaio da Nóvoa e Vítor Ramalho (PS).
A justificação chega duas semanas depois de a iniciativa ter acontecido, num esclarecimento por escrito que Freitas enviou ao i. Na carta, o constitucionalista garante não querer "entrar em polémica", mas diz que o convite que lhe foi feito - pessoalmente - era para um "encontro 'nacional e patriótico' na Aula Magna", onde estariam presentes e falariam personalidade das esquerda e da direita". Quando recebeu o convite oficial, por email, Freitas não gostou do que viu.
"Estranhei que na comissão organizadora só houvesse nomes de esquerda, bem como o facto de em nove oradores, oito serem de esquerda e um do PSD, o dr. Pacheco Pereira, que é um dos vários homens de esquerda que estão no PSD." Foi com isto mesmo que terá confrontado a organização: "Foi-me respondido que eu, e outros como eu, poderíamos assistir na 1.a fila - e fazer breves declarações à entrada ou à saída."
Foi perante esta resposta que Freitas do Amaral decidiu não estar presente no dia 21 de Novembro, "porque o formato do encontro não era equilibrado, nem correspondia ao convite feito: agora seriam apenas pessoas de esquerda a falar, com os nomes do centro e da direita sentados, a aplaudir em silêncio".
No programa do encontro "Em defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social" constavam, como oradores, Mário Soares, Alfredo Bruto da Costa, Carlos do Carmo, Helena Roseta, João Gabriel Silva, Marisa Matias, Pacheco Pereira, o general Pinto Ramalho e Ruben de Carvalho. Os promotores da iniciativa, também inscritos no convite oficial que foi enviado, foram o ex-Presidente da República, Alberto Costa (PS), António Arnaut (PS), Armando Farias (CGTP), Boaventura Sousa Santos, Carlos Silva (UGT), Manuel Alegre (PS), Maria do Rosário Gama (presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados), Pacheco Pereira (PSD), Pilar del Rio, Sampaio da Nóvoa e Vítor Ramalho (PS).
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