terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A realização de um referendo sobre a coadoção e a adoção por casais de pessoas do mesmo sexo, aprovada na passada sexta-feira na Assembleia da República, foi hoje criticada pela distrital do Porto da Juventude Popular (JP), que faz um apelo ao Presidente da República para o inviabilizar.
Num comunicado dirigido a Cavaco Silva, os membros da JP salientam que "o recurso ao referendo deve ser encarado como extraordinário e reservado a questões excecionais", o que não é o caso, na opinião da organização juvenil do CDS.
No documento pode ainda ler-se que "num momento em que o país e os portugueses vivem tempos cruciais", a realização do referendo é "desprovida de um total sentido de oportunidade".
Os membros da distrital do Porto da Juventude Popular consideram que as atenções devem centrar-se na escolha dos deputados do país para o Parlamento Europeu. Esta "campanha paralela", dizem, pode "prejudicar" aquele ato eleitoral.  

O interesse dos menores


Além de encarar a iniciativa como "inoportuna", a distrital sublinha que a decisão tomada "fere gravemente a credibilidade das figuras do referendo e da Assembleia da República".
Tiago Loureiro, presidente da distrital, lembra ainda "que os deputados já tiveram a oportunidade de discutir" estas questões "e de as votar há menos de um ano".
O dirigente admitiu ao Expresso que "o referendo coloca os menores (o essencial da problemática) nas mãos de uma discussão que é extremada".
Quanto à imposição de disciplina de voto por parte do PSD, Tiago Loureiro defende q ue "num tema tão sensível, a liberdade de voto é preferível".
Se o Tribunal Constitucional não encontrar motivos para impedir a realização do referendo nacional, a distrital do Porto da JP deixa desta forma um apelo ao Presidente da República para inviabilizar o pedido.  

 OS MENINOS ANDAM A BRINCAR À POLITICA. PORQUE NÃO O CHUMBARAM NO PARLAMENTO E OBRIGARAM A DISCIPLINA DE VOTO?


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