domingo, 5 de janeiro de 2014


O social-democrata considera o governo corajoso, mas muito teimoso

No seu comentário habitual na SIC, o social-democrata começou por afirmar que o governo não esteve bem no seu plano para tapar o buraco nas contas do Estado, porque agiu sem dar explicações aos portugueses. “O governo não o devia ter feito assim. Nós vamos aumentar CES e fazer reforço à ADSE. Isto sem pormenores assusta às pessoas”, esclareceu.
“O problema é os ministros não conhecerem a vida real”, acrescentou, justificando a decisão do Executivo alargar a base de incidência da Contribuição Extraordinária de Solidariedade e aumentar as contribuições dos beneficiários da ADSE, como plano B ao recente chumbo do Tribunal Constitucional (TC).
Marques Mendes insistiu na temática, ao falar de, como o próprio mencionou, “o problema da coerência”. Isto porque se a palavra “convergência”, escolhida para justificar a decisão de cortar as pensões ao trabalhadores do Estado, significa que estas são superiores às dos privados, não tem lógica decidirem agora cortar também as dos privados. “Assim não é credível”, afirmou.
Contudo, considera que o governo até é corajoso, mas “muito teimoso”, já que ao não dar explicação convincente sobre o plano B, parece que, tal como a oposição diz, “são sempre os mesmos a pagar a factura”.
Marques Mendes aproveitou o tempo de antena para dar alternativas: “porque razão o governo não lançou taxa sobre as PPP ou às empresas de telecomunicação, por exemplo? Porquê que o governo não dá menos às empresas públicas? Dá a sensação que o governo vai pelas soluções mais fáceis, mas não pelas mais justas”, acrescentou.
Já no que se refere ao secretário-geral do PS, Marques Mendes criticou-o por resolver tudo, avançando como solução o aumento do défice. “Essa é até a pior das soluções”. Como António José Seguro pode dizer uma coisa que a troika não autoriza? Até parece que esta oposição do PS é low-cost, o que no fundo significa fugir a todas as responsabilidades. A oposição tem também de mostrar como fazer diferente”.
Posto isto, frisou que “o governo julga que pode fazer tudo, porque seguro é fraco, é frouxo e depois o governo abusa”.
O político reforçou ainda que “muitos dos erros e abusos do governo têm a ver com a falta de credibilidade da oposição”.
ESTE COMENTADOR PARECE QUE NÃO TEVE NADA A VER COM A CRISE. ESTEVE EM VÁRIOS GOVERNOS E TEM RESPONSABILIDADES.
AUMENTAR O DÉFICE EM 0,2% É O QUE JÁ FOI AUTORIZADO PELA TROIKA 3 VEZES E COM VALORES ACIMA DE 1%. A GRÉCIA VAI FAZER O MESMO E A IRLANDA TAMBÉM.. OS PRIMEIROS PAISES A VIOLAR O LIMITE DO DÉFCIE FORAM A FRANÇA E A ALEMANHA E NÃO ACONTECEU NADA.
ROUBAR SEMPRE AOS MESMOS É QUE É CRIMINOSO.
 


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