sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Para Pacheco Pereira, "a oposição deixou-se entalar por uma análise do país assente no défice e na dívida"

 
Pacheco Pereira criticou hoje a reacção da oposição aos dados da execução orçamental.
 
"Vivemos há algum tempo numa espécie de futebol político, numa semana é a oposição que mete um golo, na semana seguinte é o governo", considerou o comentador, acrescentando que "por isso, às vezes a oposição fica presa no seu próprio discurso."
 
De acordo com a síntese da execução orçamental de 2013, hoje publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), para efeitos do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o défice em 2013 ficou abaixo do acordado em 1.748,5 milhões de euros, pelo que a meta foi cumprida.
 
"A oposição tem que desencalhar, tem que mudar.  Não se pode centrar a vida pública numa versão de economês político", salientou.
 
Para Pacheco Pereira, "a oposição deixou-se entalar por uma análise do país assente no défice e na dívida, como faz o governo", referindo ainda que "a oposição ficou empacada com estes resultados, quando eles significam que o governo teve capacidade de aumentar as receitas fiscais".
 
Pacheco Pereira salienta que estes resultados "só seriam de saudar se correspondessem a uma mudança estrutural do funcionamento da nossa economia e por uma transformação profunda do funcionamento do estado".
 
Para António Costa, "o simples facto de não ser mais uma má noticia já é por si um alívio". No entanto, o presidente da Câmara de Lisboa lembra que se chegou a estes números pelo lado da receita. "Três quartos deste esforço vem do aumento da receita do IRS. Estes resultados são um resultado do esforço dos contribuintes", afirmou

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