segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

HOJE às 11:20

PS na Nazaré para apontar «onda de descontentamento» face ao Governo

O PS inicia hoje as suas primeiras jornadas parlamentares da presente sessão legislativa, na Nazaré, onde pretende demonstrar a existência de uma «onda de descontentamento» face à actuação do Governo nos últimos dois anos e meio.

"A onda da Nazaré é a onda de descontentamento que existe já nos portugueses face a este Governo e face a esta política", declarou o presidente da bancada socialista, Alberto Martins, que ao início da tarde abre as Jornadas Parlamentares do PS.
Alberto Martins salientou ainda que as jornadas, que serão encerradas na terça-feira pelo secretário-geral, António José Seguro, "ocorrem num período político singular em que o país está a terminar o programa de ajustamento" económico e financeiro.
"O PS irá fazer um balanço da situação que estamos a viver e analisar as perspectivas futuras. O balanço será muito negativo sobre a situação que os portugueses estão a viver", antecipou Alberto Martins
As Jornadas Parlamentares do PS têm como lema "mais crescimento e menos desigualdade" - um objectivo que, de acordo com o ex-ministro dos governos de António Guterres e José Sócrates, corresponde à estratégia dos socialistas em termos de linha política e que "contraria a ditadura da austeridade seguida por este Governo".
"Há em Portugal um crescente aumento do desemprego, da pobreza, da emigração e da desagregação social. Verifica-se também uma total ausência de perspectivas estratégicas para Portugal", disse, antes de se referir aos oradores convidados para os dois dias de jornadas parlamentares.
Hoje, durante a tarde, discursa o ensaísta Eduardo Lourenço, o professor do ISCTE e dinamizador do movimento 3D Ricardo Paes Mamede e a médica (também especialista em assuntos sociais) Dalila Veiga.
Na terça-feira, antes de intervenção de encerramento de António José Seguro, os deputados socialistas ouvem o antigo ministro e economista Silva Lopes e a cientista Elvira Fortunato.
Diário Digital/Lusa

É ISSO MESMO: MAIS CRESCIMENTO E MENOS DESIGUALDADE.
MAS É PRECISO DIZER COMO SE FAZ E COM CLAREZA.

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