sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014


O PS exigiu que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esclareça já esta sexta-feira que compromissos assumiu com a "troika" sobre cortes definitivos nos salários dos funcionários públicos e pensionistas e para maior flexibilização da legislação laboral.
PS exige a Passos explicações sobre cortes de três mil milhões de euros em 2015 (ATUALIZADA) 
Este repto a Pedro Passos Coelho, que abre esta sexta-feira o Congresso Nacional do PSD, foi feito por Eurico Brilhante Dias, membro do Secretariado Nacional do PS, em conferência de imprensa. 
"Foram anunciados mais três mil milhões de euros de cortes. Por isso, é urgente e exigível que o primeiro-ministro responda que acordo fez com a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) para mais cortes nos salários da Função Pública e nas pensões e que cortes são definitivos. Que outras medidas de flexibilização de salários e da lei laboral tiveram o acordo do Governo português com a 'troika' durante a 10ª avaliação?", questionou o dirigente socialista. 
Em conferência de imprensa, o membro do Secretariado Nacional do PS exigiu ainda ao primeiro-ministro e presidente do PSD um esclarecimento sobre "quais são as 172 repartições de finanças que vão fechar no país até maio e quais são as deduções de IRS na saúde e educação que os portugueses verão cortadas em 2015". 
"Não se percebe também por que razão o Governo vem dizendo aos portugueses que a 'troika' vai embora em maio próximo e na 10ª avaliação já tem um conjunto de acordos em torno de medidas objetivamente posteriores a maio de 2014", disse, antes de criticar recentes declarações proferidas pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro. 
Eurico Brilhante Dias referiu que o líder da bancada social-democrata sustentou a tese de que Portugal está melhor, embora a vida das pessoas não. 
"O que é Portugal senão os portugueses? Quem não percebe que Portugal são os portugueses, a vida de todos os dias, não percebe que um programa de empobrecimento não pode ser bom para o país se é mau para os portugueses", acrescentou. 

É MELHOR QUE NADA. QUESTIONAR O 1º. MINISTRO E EXIGIR QUE SE EXPLIQUE É DE SAUDAR.
MAS O PS TEM DE IR MAIS LONGE E DIZER AOS PORTUGUESES O QUE OS ESPERA SE FOR GOVERNO.

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