quarta-feira, 12 de março de 2014

Passo Coelho manifestou espanto por personalidades tão bem informadas estarem a levantar a questão quando Portugal está regressar aos mercados e ao crescimento

O primeiro ministro afastou totalmente qualquer cenário de uma reestruturação da divida, nos termos em que é defendida no manifesto assinado por 70 personalidade da esquerda à direita. "Nem pensar, isso está totalmente fora de questão", respondeu de forma categórica à pergunta da directora do Jornal de Negócios, Helena Garrido, na conferência realizada por este jornal e pela rádio Renascença em Lisboa sobre o Portugal pós troika. Passo Coelho manifestou espanto por personalidades tão bem informadas estarem a levantar a questão quando Portugal está regressar aos mercados e ao crescimento. "Eram os mesmos que falavam na espiral recessiva"', sublinhou o primeiro ministro, um comentário que suscitou aplausos na plateia do hotel Ritz "O assunto está tão fora da agenda que eu tenho dificuldade em explicá-lo".
Lembrando que um terço da divida publica portuguesa está nas mãos dos residentes, Passos Coelho considerou que fazer uma reestruturação nestes títulos seria masoquismo. Quanto ao prolongamentos de prazos de pagamento e descida de juros dos empréstimos da troika, que é defendida no manifesto ontem divulgado, o primeiro ministro lembrou que isso já foi feito. E pedir o mesmo que a Grécia seria um "absurdo".

O DITADOR FALOU. 

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