quarta-feira, 30 de abril de 2014

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São estas as boas notícias?

Bernardo Ferrão
 Última atualização há 12 minutos

Falaram-nos no milagre económico, apontaram-nos os sinais de melhoria e alguns arriscaram mesmo declarar o fim da crise mas, afinal, o que temos, se não é mais do mesmo, anda lá perto.
Mais IVA, mais TSU, mais impostos. Foi esta a resposta de Passos, Portas e Maria Luís depois dos vários encontros a discutir o famoso DEO onde a "arte e o engenho" dos ministros se resume a mais austeridade.
E digo austeridade porque é mesmo disso que se trata mesmo que o spin governamental nos fale de "boas notícias".
Os pensionistas continuam a ser taxados e não se vislumbra nesta nova contribuição, substitutiva da CES, um passo firme para a ampla reforma da segurança social, tão necessária, e pedida pelo Constitucional. A ver vamos o que dirão agora os juízes desta solução que na prática é um novo remendo que vem para o lugar do remendo que já lá estava.
Já no que toca aos funcionários públicos, o que foi cortado nos salários será reposto em 5 anos - com a ressalva de que, a partir de 2016, o ritmo de reversão depende da diminuição do número de efetivos e outros ganhos de eficiência. E de outro Governo. Toda a agente gosta de ter mais dinheiro na carteira mas, vistas bem as coisas, em 2020 os trabalhadores do Estado vão voltar aos ordenados de 2009 congelados e cortados desde então.
São estas as boas notícias para os funcionários públicos e pensionistas? O governo escolheu-os a dedo para preparar 2015, ano de eleições. Se assim os convence, é resposta que pode ser já percebida nas Europeias, mas no país real não deve faltar quem pense que estamos de facto ao "DEOs dará".
Ah! É importante lembrar a frase dita por Passos há poucos dias: "Na próxima semana vamos comunicar essas medidas (do DEO), não são medidas que incidam sobre impostos, salários ou pensões". Viu-se

MAIS UMA VEZ O 1º. MINISTRO MENTIU DESCARADAMENTE.
PORTAS ESCONDE-SE MAS TEM CULPAS NO CARTÓRIO.
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