terça-feira, 6 de maio de 2014


O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, advertiu, esta terça-feira, que o "ajustamento não acabou" e que é preciso continuar as "reformas estruturais", defendendo que o aumento de impostos, "seja para o que for", não tem uma dimensão "virtuosa".
 
foto ARTUR MACHADO / GLOBAL IMAGENS
Ministro da Defesa adverte para dimensão "maligna" do aumentos de impostos
Aguiar-Branco, ministro da Defesa
 
Intervindo num debate organizado pela Confederação de Serviços de Portugal (CSP) sobre os desafios do pós-troika, o ministro da Defesa defendeu que entre as maneiras de injetar dinheiro na economia, a que tem uma "dimensão maligna" é o aumento de impostos.
"A maligna é o aumento de impostos. Quando nós estamos a querer, por via do aumento de impostos, estar sistematicamente a encontrar mais fonte de rendimento, seja para o que for, necessariamente, não é uma dimensão virtuosa", sustentou o ministro.
"E, não sendo virtuosa, ela pode ser excecional, pode ser extraordinária, pode ser de necessidade, mas não é seguramente o melhor caminho para conseguir financiamento", acrescentou.
Para Aguiar-Branco, a melhor maneira de assegurar financiamento é "prosseguir as reformas estruturais" para haver "capacidade para uma gestão mais eficaz, para um combate ao desperdício" e assim "libertar recursos para a economia e para as empresas", atacando "os bloqueios que impedem que as empresas assumam a sua missão de gerar riqueza e criar emprego".
O ministro defendeu que apesar do fim do programa de resgate financeiro, "a verdade é que o ajustamento não acabou" e que "não é a supervisão" que obriga à exigência do rigor orçamental mas sim a necessidade de impedir novos riscos de bancarrota.

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