sexta-feira, 9 de maio de 2014

Para Pacheco Pereira, o executivo não quer revelar o conteúdo da carta para não dar a conhecer os detalhes das medidas que se prepara para implementar no próximo ano. "Os itens que estão no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) são os itens que estão na carta. Mas, o que está na carta são os detalhes das medidas. O que está no DEO é grande parte do que está na carta, com uma grande diferença: o diabo está nos detalhes. O que está na carta é o que o governo não quer revelar", justificou.
Já António Costa, considera que a resistência do governo em divulgar o teor do documento é "um pequeno episódio" no trajecto de afastamento do executivo em relação ao principal partido da oposição, o PS, no que se refere a um entendimento político alargado para o período pós-troika.
"Hoje, o dr. Paulo Portas voltou a dispensar implicitamente o PS da necessidade de um compromisso, dizendo que a reforma do Estado carece de um compromisso com os parceiros sociais. Regressámos à fase do triunfalismo", começou por dizer o autarcar socialista, no mesmo programa.
Quanto à carta de intenções que será entregue às entidades credoras e que o PS exige que seja revelada até às eleições  europeias, a 25 de Maio, António Costa disse ser "inconcebível", que, nas actuais circunstancias, o governo dirija um documento desse tipo ao FMI "sem consultar o principal partido da oposição".

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UM GOVERNO DE MENTIRAS.

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