terça-feira, 13 de maio de 2014


MÁRIO SOARES

Uma semana invulgar

por MÁRIO SOARESHoje
Os dias de 5 a 11 de maio no plano político e social foram extraordinários. A euforia oficial passou todas as marcas.
As mentiras abundaram. Os discursos do primeiro-ministro, ouvidos em silêncio com a cara tão desagradável do vice-primeiro--ministro Portas, são, em si mesmos, altamente significativos. A falta de ideias coerentes para o futuro é evidente.
Tudo vai bem, dizem as autoridades, com aparente seriedade, e cada vez melhor - desde que se continue a pagar à troika - com a visita tão entusiástica do vaiado em toda a parte (a última foi na Alemanha) Durão Barroso, mas também da senhora Lagarde do FMI e ainda, que surpresa e que vergonha, do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. São os protetores de um Estado independente, há tantos séculos, que querem que perca a soberania. O que parece entusiasmar a rapaziada do Governo e ainda o Presidente da República, protetor dos mercados, que segundo o Público de domingo é, cito: "O historiador que tem sempre razão mesmo que para tal tenha de reescrever a história."
Agora resolveu visitar a China de 12 a 19 do corrente mês, isto é, para depois dizer, claro, que não tem nada que ver com a campanha eleitoral. Nem com nada do que se possa passar em Portugal... Porém, antes de sair colocou no seu Facebook uma crítica a todos os que não concordam com as suas contradições.
Segundo o Governo, tudo corre de forma excelente. O povo, como se sabe, não conta, está contentíssimo com mais IVA, TSU, etc... E, segundo o discurso do Governo, está muito feliz por tudo estar a correr muito bem. Parece que os portugueses gostam de ser pobres e de não poderem dar de comer aos filhos. Podem emigrar ou morrer com fome, é com eles...

QUEM ESTIVER DE ACORDO COM ESTA RAPAZIADA DO GOVERNO QUE VOTE PELA DESGRAÇA DO PAIS.

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