sexta-feira, 9 de maio de 2014

O PS afirmou que a economia portuguesa está a "caminho da estagnação", apontando alguns indicadores do primeiro trimestre como os dados do desemprego hoje divulgados, e manifestou-se preocupado com um eventual novo aumento de impostos.

Para o socialista Pedro Marques, a maioria do Governo poderá considerar como "muito positivos" os dados hoje divulgados sobre o desemprego, mas considerou que essas afirmações estarão "longe da realidade" e que os "indicadores são preocupantes e a economia está a caminho da estagnação".
"A verdade é que o emprego caiu em mais de 40 mil postos de trabalho no primeiro trimestre em relação ao final do ano passado e a redução da taxa de desemprego a que se referirão certamente os partidos da maioria tem apenas uma explicação: uma queda brutal da população ativa", argumentou, em declarações aos jornalistas no parlamento.
O deputado referiu haver "mais 60 mil pessoas, que infelizmente deixaram de procurar trabalho ou emigraram apenas num trimestre".
O Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou hoje que a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,1% no primeiro trimestre, 2,4 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2013 e menos 0,2 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
Pedro Marques enumerou outros indicadores "negativos ao longo do primeiro trimestre", como as exportações liquidas, comércio de serviço, produção industrial e "até o consumo da eletricidade, que é um grande espelho da evolução da atividade económica, se degradou significativamente".
O socialista questionou o que mudou entre o último trimestre de 2013 e o primeiro de 2014 e respondeu que no início do atual ano houve mais "uma carga de quatro mil milhões de euros de austeridade, no Orçamento de Estado e mais um aumento de impostos para os pensionistas".
Comentando as declarações do primeiro-ministro durante o debate quinzenal sobre a possibilidade de nova subida de impostos no caso de nova decisão de inconstitucionalidade, o socialista manifestou-se "preocupado".
"Ficámos sobretudo muito preocupados, porque o Governo não aprende. Porque em 2013 não substituiu as medidas de declaradas inconstitucionais por outros cortes ou aumentos de impostos e os resultados na economia e no défice foram melhores por não terem sido tomadas novas medidas de austeridade", referiu o socialista.
Pedro Marques acrescentou que já este ano "à primeira decisão do Tribunal Constitucional", o executivo decidiu por um "aumento de impostos para os pensionistas".
"Agora para uma nova decisão que eventualmente se adivinha o primeiro-ministro já promete mais aumento de impostos para os portugueses. Assim não vamos lá", argumentou.

ELES NÃO SÃO INOCENTES E SABEM O QUE FAZEM.
MAIS UMA VEZ AMEAÇAM O CONSTITUCIONAL POR VIOLAREM A CONSTITUIÇÃO.
O RADICALISMO DESTA POLÍTICA NUNCA RESULTOU EM PARTE NENHUMA DO MUNDO. O EXCESSO DE MEDIDAS DE AUSTERIDADE VÃO DAR CABO DO PAIS E DOS PORTUGUESES. QUEREM SATISFAZER  O EXPERIMENTALISMO DA TROIKA COM UM NEOLIBERALISMO RADICAL: BAIXAR SALÁRIOS, CORTAR SALÁRIOS, AUMENTAR IMPOSTOS, PRIVATIZAR TUDO, REBENTAR COM OS SINDICATOS, ACABAR COM O ESTADO SOCIAL. O POVO NÃO VAI DEIXAR, PORQUE A FOME PROVOCA INDIGNAÇÃO E REVOLTA.
ATÉ ÀS ELEIÇÕES VAMOS TER BACALHAU A PATACO E TUDO SE PODE FAZER. MAS O POVO NÃO VAI PERMITIR QUE ESTA CAMBADA CONTINUE.

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