quarta-feira, 25 de junho de 2014

O secretário-geral do PS disse que não enjeita "nenhuma parte da história do partido", respondendo a António Costa, que o acusou de querer apagar o tempo de José Sócrates.
Em entrevista à Radio Renascença, Seguro recusou a ideia de querer apagar da história o tempo em que José Sócrates esteve à frente do partido, mas referiu que, se fosse ele a estar à frente do Governo naquela altura, nunca teria assinado o memorando da 'troika' tal como ele foi desenhado.
"Um líder do PS, tal como entendo que deve ser um líder do PS, não enjeita nenhuma parte da história do partido e assume por inteiro o património. Mas não trago nenhum passado de volta, porque estou concentrado no futuro. Se me dissesse que, se eu negociasse o memorando, se era este o memorando que tinha negociado, claro que não era", disse, citado pela Lusa.
O secretário-geral do PS respondia assim ao seu opositor, António Costa, que o tinha acusado, numa entrevista à SIC Notícias, de querer apagar parte do passado. "Quando queremos fingir que o passado não existe, nem conseguimos assumir o bom, nem conseguimos condenar o mau. Ficamos apenas numa posição embaraçada. Não podemos viver com fantasmas relativamente ao passado se queremos construir um futuro credível", disse Costa.
O actual presidente da Câmara de Lisboa disse que Seguro cometeu um "grande erro" por "nunca ter sido capaz de se libertar da agenda que o Governo lhe apresentou" nos últimos três anos. E voltou a falar no objectivo de maioria absoluta. "Aquilo que acho impossível é a reacção que a direcção do PS teve aos resultados das eleições, dizendo com grande satisfação que não há solução de Governo sem o PS. Mas o que as pessoas pedem é que o PS seja a solução de Governo, faça a diferença. (...) A minha ambição para o PS é a de que o partido tenha uma maioria", frisou.
Na entrevista à Renascença, já depois da que Costa deu à Sic Notícias, Seguro acusou o presidente da Câmara de Lisboa de ter "fragilizado" o PS. "Penso que o PS e muitos milhares de independentes que participaram no movimento Novo Rumo não mereciam que o PS estivesse neste momento nesta situação. O Governo está hoje menos intranquilo do que aquilo que poderia estar" afirmou.

SE A MINHA AVÓ NÃO TIVESSE MORRIDO AINDA HOJE ERA VIVA.
O PS TEM DE ELEVAR O DISCURSO E APRESENTAR IDEIAS E PROPOSTAS PARA SALVAR PORTUGAL.

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