domingo, 8 de junho de 2014

Se o Governo se demitisse por causa do Tribunal Constitucional e provocasse eleições antecipadas isso representaria o "suicídio político" do PSD e do CDS. A afirmação foi feita este sábado por Marques Mendes no seu espaço de opinião da SIC.

O antigo líder do PSD explicou as três razões para que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas não se metam em aventuras. Primeiro, defendeu, porque quem provocar uma crise política será fortemente penalizado nas urnas. "O país quer estabilidade", sublinhou.
Depois porque "seria dar uma maioria absoluta a António Costa", que na sua opinião, irá ganhar as diretas no PS. E fez um paralelo com a situação de José Sócrates em 2004, que acabado de assumir a liderança no PS (em Setembro daquele ano) e que ganhou as legislativas em fevereiro de 2005 contra Santana Lopes.
E, por fim, provocar uma crise política com o argumento que não se conseguem governar, então "ninguém vota neles", argumentou Mendes.
Defendeu a candidatura de António Costa apanhou o Governo de surpresa e pôs os líderes a andar aos ziguezagues. Mas, disse, a maioria só pode ganhar em 2015 se se verificar uma condição : ter a economia a crescer. "E isso exige tempo, estabilidade e tranquilidade".
Sobre o chumbo do Tribunal Constitucional, o conselheiro de Estado censurou as críticas de Pedro Passos Coelho aos juízes do Palácio Ratton, tanto mais que o PSD também participou na sua escolha para o cargo. Tal como considerou "um disparate" o pedido de aclaração do acórdão.

MENDES SERÁ APOIANTE DE COSTA?
ÀMANHÃ VOU VER O QUE DIZ SEGURO.

Sem comentários: