Novo líder do PSOE obriga eurodeputados a votar contra Juncker
Ordem de Pedro Sánchez para o voto contra Junker rompe com disciplina de voto do Grupo Socialista Europeu e gera debate interno no partido
Por: Redacção / SS | 2014-07-15 15:55
Os catorze eurodeputados socialistas espanhóis votaram, esta terça-feira, contra a eleição de Jean Claude Junker para a Comissão Europeia, por ordem do novo líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez.
Esta é uma decisão que rompe com a disciplina de voto do Grupo Socialista Europeu e que foi criticada dentro do próprio partido, abrindo caminho para o primeiro conflito de Sánchez no PSOE, cita a imprensa espanhola.
Ramón Jáuregui, número dois das listas do PSOE às europeias, questionou, em declarações ao jornal «El Correo», a ordem dos «novos jovens líderes».
«Exigem que não votemos em Junker porque a social-democracia precisa de se diferenciar da direita europeia e apresentar a sua própria oferta», declarou, questionando se o lugar do PSOE é o mesmo que ocupam os anti-europeus Marine Le Pen ou Nigel Farage.
No entanto, o também eurodeputado do PSOE Juan Fernando López defendeu que a rejeição de Juncker era um «sentimento da maioria» dos militantes e votantes do partido.
«Uma forma de mudar a orientação extremamente injusta e catastrófica é não eleger o candidato que está associado a essa manipulação injusta, que beneficiou os países credores contra os mais necessitados», justificou à «RNE».
O ainda secretário-geral dos socialistas Tomás Gómez também apoiou a decisão do seu sucessor, explicando que seria «uma loucura» votar em Juncker depois de o novo líder socialista ter feito campanha contra o luxemburguês.
Ramón Júregui tinha assegurado que a ordem de Sánchez ia ser obedecida porque os eurodeputados socialistas não queriam «contrariar em absoluto» o seu novo líder, mas deixou claro que o assunto provocou um debate interno no seio do grupo europeu, formado por 190 deputados de 28 países.
Assim, a ordem acaba por pôr em risco a imagem de unidade que o novo líder do PSOE quis transmitir quando venceu as eleições do partido, este domingo.
Na oposição, as críticas também se fizeram ouvir. Esteban González Pons, vice secretário-geral de Estudos e Programas do Partido Popular (PP) espanhol, condenou a posição de Sánchez, salientando que o «não» a Junker põe em evidência a «inexperiência» do novo líder do PSOE.
O porta-voz do PP no Congresso de Deputados, Alfonso Alonso, acrescentou que os socialistas deviam cumprir a sua parte do pacto «contra o populismo e a demagogia» que foi alcançada com «populares» e liberais
Esta é uma decisão que rompe com a disciplina de voto do Grupo Socialista Europeu e que foi criticada dentro do próprio partido, abrindo caminho para o primeiro conflito de Sánchez no PSOE, cita a imprensa espanhola.
Ramón Jáuregui, número dois das listas do PSOE às europeias, questionou, em declarações ao jornal «El Correo», a ordem dos «novos jovens líderes».
«Exigem que não votemos em Junker porque a social-democracia precisa de se diferenciar da direita europeia e apresentar a sua própria oferta», declarou, questionando se o lugar do PSOE é o mesmo que ocupam os anti-europeus Marine Le Pen ou Nigel Farage.
No entanto, o também eurodeputado do PSOE Juan Fernando López defendeu que a rejeição de Juncker era um «sentimento da maioria» dos militantes e votantes do partido.
«Uma forma de mudar a orientação extremamente injusta e catastrófica é não eleger o candidato que está associado a essa manipulação injusta, que beneficiou os países credores contra os mais necessitados», justificou à «RNE».
O ainda secretário-geral dos socialistas Tomás Gómez também apoiou a decisão do seu sucessor, explicando que seria «uma loucura» votar em Juncker depois de o novo líder socialista ter feito campanha contra o luxemburguês.
Ramón Júregui tinha assegurado que a ordem de Sánchez ia ser obedecida porque os eurodeputados socialistas não queriam «contrariar em absoluto» o seu novo líder, mas deixou claro que o assunto provocou um debate interno no seio do grupo europeu, formado por 190 deputados de 28 países.
Assim, a ordem acaba por pôr em risco a imagem de unidade que o novo líder do PSOE quis transmitir quando venceu as eleições do partido, este domingo.
Na oposição, as críticas também se fizeram ouvir. Esteban González Pons, vice secretário-geral de Estudos e Programas do Partido Popular (PP) espanhol, condenou a posição de Sánchez, salientando que o «não» a Junker põe em evidência a «inexperiência» do novo líder do PSOE.
O porta-voz do PP no Congresso de Deputados, Alfonso Alonso, acrescentou que os socialistas deviam cumprir a sua parte do pacto «contra o populismo e a demagogia» que foi alcançada com «populares» e liberais
JUNCKER É MAIS DO MESMO. UM NEOLIBERAL DISFARÇADO DE DEMOCRATA CRISTÃO.
QUANDO SE QUER MUDANÇA NA UE NÃO SE PODE CONTINUAR A ELEGER A DIREITA MAIS RADICAL.
OU SE MUDA DE RUMO OU A EUROPA VAI CONTINUAR A AFUNDAR-SE.
O SENHOR JUNCKER TAL COMO DURÃO BARROSO SÃO RESPONSÁVEIS PELA CRISE QUE VIVEMOS.
DE PALAVRINHAS MANSOS ESTAMOS NÓS FARTOS.
OS SOCILISTAS PORTUGUESES APOIARAM O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO. ESPERO QUE NÃO SE VENHAM A ARREPENDER.
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