terça-feira, 15 de julho de 2014

Juncker admite erros na gestão da crise e quer mais justiça social
Jean-Claude Juncker, candidato designado à presidência da Comissão Europeia
 
Durante a apresentação das grandes linhas políticas do seu programa para os próximos anos, realizada no hemiciclo de Estrasburgo imediatamente antes de o Parlamento Europeu se pronunciar sobre a sua nomeação pelo Conselho, Juncker apresentou aos eurodeputados a sua "Agenda para o Emprego, Crescimento, Justiça e Mudança Democrática".
O antigo primeiro-ministro luxemburguês e ex-presidente do Eurogrupo comentou que "as medidas tomadas durante a crise podem ser comparadas a reparar um avião em chamas em pleno voo" e considerou que, "no geral, foram bem-sucedidas", mas admitiu que "foram cometidos erros".
"Houve uma falta de justiça social", reconheceu o candidato designado à sucessão de José Manuel Durão Barroso à frente do executivo comunitário.
Referindo-se em concreto aos programas de resgate, Jean-Claude Juncker defendeu que, no médio prazo, deveria substituir-se a troika (Comissão, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) "por uma estrutura democraticamente mais legítima", responsabilizável, baseada nas instituições europeias, e "com mais controlo parlamentar, tanto a nível europeu como nacional".
Segundo Juncker, os programas de ajustamento "devem ser acompanhados não só de avaliações de sustentabilidade orçamental, mas também de avaliações do impacto social".

SÓ AGORA SE LEMBROU DE MAIS JUSTIÇA SOCIAL. PORQUE NÃO FALOU ANTES?

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