segunda-feira, 7 de julho de 2014

O vice-presidente a porta-voz do PSD afirmou hoje que "o Governo começa a ter uma agenda mais virada para o interior do país e para o território", a qual disse estar a sobrepor-se à "velha agenda macroeconómica".
Marco António Costa fez estas declarações no final de um almoço de trabalho com seis dos sete autarcas sociais-democratas do distrito do Porto, que se insere numa "ronda de contactos com autarcas sociais-democratas e estruturas político-partidárias", no sentido de as ouvir sobre "matérias que os preocupam a nível local e regional".

"Isto tem a ver com uma agenda de proximidade que o PSD está a desenvolver, de há um ano a esta parte, com as suas estruturas políticas", explicou o porta-voz do PSD, observando que tem também reunido com autarcas de outras forças políticas, como aconteceu sexta-feira com Rui Moreira, presidente independente da Câmara do Porto.

Marco António Costa frisou que, hoje, ouviu "com satisfação" o facto de os autarcas terem encontrado no "plano estratégico de transportes que o Governo lançou a resolução de dois problemas: a construção do IC35, entre Penafiel e Alpendurada, e o investimento na EN14, que interessa à Trofa, Famalicão e Maia.

"A EN14 serve uma das zonas mais densamente povoadas em termos empresariais e que mais contribui para as exportações", especificou.

Referiu ainda que "houve oportunidade de conversar sobre o Programa Aproximar, que o Governo explica visar a "progressiva e ponderada transferência de atribuições e competências do Estado para os municípios" e o associativismo.

O vice-presidente do PSD realçou depois que "o Governo, até aqui, esteve muito preso a questões macro e muito virado para a relação externa, nomeadamente com o FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu".

"Continuam a subsistir matérias a tratar nesse âmbito, mas neste momento há uma concentração política do governo nas matérias do território: o novo Quadro Comunitário de Apoio, o Programa Aproximar e todas as questões que se prendem com a valorização das economias locais e as suas apetências para o desenvolvimento regional", referiu.

Marco António Costa acrescentou que há agora uma "nova agenda virada para o território e o concreto da vida das pessoas que o Governo adoptou de há alguns meses a esta parte e que se está a sobrepor à velha agenda macroeconómica e à velha agenda dos temas internacionais".

O vice-presidente disse que as opiniões que lhe foram transmitidas, nomeadamente pelos autarcas, podem vir a transformar-se em políticas concretas. "Transmitiremos aos autarcas, nos fóruns próprios, as nossas opiniões e as nossas preocupações", prometeu.

"Não nos confundimos com o Governo", disse, referindo que o PSD tem "uma voz que acompanha as preocupações dos portugueses".

Marco António Costa aproveitou, mais uma vez, para criticar a oposição, porque "não tem tido uma atitude construtiva, não apresenta propostas, não apresenta soluções e infelizmente posiciona-se sempre numa lógica demagógica".
COM ELEIÇÕES À VISTA AINDA OS VOU VER A PROMETER BACALHAU A PATACO.
DEPOIS DE DESTRUIREM O PAIS TÊM A LATA DE VIR FALAR NO INTERIOR?

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