terça-feira, 5 de agosto de 2014



Nacionalizar seria uma tragédia"

PEDRO LATOEIRO
Paulo Portas diz que intervenção no BES "evita rupturas de crédito à economia" e "protege o contribuinte".
"É a solução, entre as possíveis, certamente a mais aceitável", disse hoje, terça-feira, o vice primeiro-ministro durante uma conferência de imprensa no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, após um encontro com o ministro da Defesa de Moçambique, Filipe Nyusi.

Paulo Portas usou a "tragédia" do BPN para sair em defesa da intervenção no BES por via do Fundo de Resolução. Mas não respondeu à questão sobre se o Banco de Portugal demorou demasiado tempo a descobrir as irregularidades no BES. "Toda a supervisão é pouca", disse apenas.

"O resultado da nacionalização do BPN foi que o contribuinte pagou milhares de milhões de euros. Eu acho que isso seria uma tragédia. Nacionalizar é passar para o contribuinte a factura do prejuízo", argumentou o número dois do Executivo, criticando o Governador do Banco de Portugal da altura, Vítor Constâncio.

Outro modelo possível, continuou, era uma recapitalização pública, que está hoje "bastante limitada pelo normativo europeu" e "é uma solução que devemos evitar.

Portas defendeu o resgate por via do Fundo de Resolução porque "protege o contribuinte, que noutras circunstâncias foi chamado a pagar o preço de fraudes com as quais não tinha nenhuma relação". "Salvaguarda postos de trabalho, evita rupturas de crédito à economia" e "contribuiu para a estabilidade do sistema como um todo."
O irrevogável Portas quer enganar quem?
Andou desaparecido à espera que a borrasca desaparecesse e agora fala de cátedra, mentindo aos portugueses.
O FUNDO DE RESOLUÇÃO NÃO EXISTIA QUANDO DA FALÊNCIA DO BPN.
"AS BASES DA UNIÃO BANCÁRIA ESTÃO LANÇADAS. NÃO ESTÃO AINDA OPERACIONAIS. NÃO ESTÃO FORMALMENTE EM VIGOR". Ontem a Drª. Elisa Ferreira do PS, que foi a relatora do projeto deu um amplo esclarecimento.
em 2012 as regras foram radicalmente alteradas pela UE e por isso vai existir um novo instrumento para que os accionistas assumam a responsabilidade da má gestão e/ou fraudes na sistema financeiro.
Chamar agora o caso BPN é oportunista, demagogico e atrevido. 
O FUNDO DE RESOLUÇÃO só tem cerca de 400 milhões e o Estado vai lá meter 4 nil e quatrocentos milhões que é dinheiro que os contribuintes estão a pagar juros.
SE VIEREM A SURGIR MAIS PROBLEMAS COMO JÁ SURGIRAM ONTEM COM A REVOGAÇÃO DA GARANTIA DO BANCO BES ANGOLA, SEREMOS MAIS UMA VEZ CHAMADOS A PAGAR AS FALCATRUAS DA BANCA.
O IRREVOGÁVEL PAULO PORTAS JULGA QUE OS PORTUGUESES SÃO PARVOS.
A PROCISSÃO AINDA VAI NO ADRO DR. PAULO PORTAS. NÃO MINTA AOS PORTUGUESES.

Sem comentários: