domingo, 3 de agosto de 2014


O que é o Fundo que vai ajudar a salvar o BES

Criado em 2012, nunca foi usado. Recebe dinheiro das instituições financeiras a operar em Portugal, mas precisará do dinheiro da troika para acorrer ao BES.
 |
 
A operação de resgate do BES vai recorrer ao Fundo de Resolução, um instrumento que foi criado em 2012, por imposição da troika, para acudir a situações de insuficiência de liquidez e capital das instituições financeiras.
De acordo com a portaria que regula a criação deste fundo, trata-se de um instrumento para "financiar a aplicação de medidas de resolução destinadas a salvaguardar a confiança dos depositantes e acautelar o risco sistémico". Uma situação que parece assentar que nem uma luva ao atual momento do BES.
Os recursos próprios do Fundo de Resolução são constituídos pelas contribuições das instituições participantes, pela receita proveniente da contribuição sobre o setor bancário e pelos rendimentos líquidos apurados em cada exercício, lê-se no documento que cria este fundo.
A 31 de dezembro de 2013, segundo o relatório e contas do Fundo, os recursos próprios ascendiam a apenas 182,2 milhões de euros, uma verba curta para a recapitalização do BES. Para solucionar esta insuficiência o dinheiro ainda não utilizado da linha de capitalização da troika, no montante de 6,4 mil milhões de euros, será transferido para o fundo. Parte deste dinheiro irá para o BES - o banco poderá precisar de cerca de 4 mil milhões de euros para fazer face às provisões que agora foram libertadas e para as quais a almofada financeira de 2,1 mil milhões de euros, referida pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, não chega.
Quem participa no fundo? 
Entre as 79 entidades que fazem parte do Fundo de Resolução estão 33 bancos, 4 caixas económicas, 6 caixas de crédito agrícola mútuo, 16 instituições financeiras de crédito, assim como sociedades de investimento, locação e factoring e corretagem entre outras.
Estas instituições só começaram a contribuir para o fundo em 2013 e os fundos disponíveis, de 182,2 milhões de euros, correspondem apenas a 0,14% dos depósitos garantidos e não a 1%, como está previsto.
A portaria que criou o Fundo de Resolução diz não só que o "Fundo tem por objeto prestar apoio financeiro à aplicação de medidas de resolução adotadas pelo Banco de Portugal e desempenhar todas as demais funções que lhe sejam conferidas pela lei no âmbito da execução de tais medidas", como também que o governo, neste caso o ministério das Finanças tem de se pronunciar sobre a fundamentação da proposta de solução.
Mais, diz que "a utilização de recursos financeiros do Estado requer a apresentação pelo Fundo ao membro do governo responsável pela área das finanças de uma proposta fundamentada, designadamente no que concerne a montantes, prazos, formas de pagamento e demais termos e condições do apoio a prestar pelo Estado".
O SISTEMA FINANCEIRO ALDRABA AS CONTAS E FAZ FALCATRUAS E AGORA O GOVERNO E BANCO DE PORTUGAL, ESQUECENDO TUDO QUE AFIRMARAM E GARANTIRAM, VÃO COLOCAR O DINHEIRO TODO À DISPOSIÇÃO DO BES QUE FOI EMPRESTADO A PORTUGAL.
QUEM PAGA? SEMPRE OS MESMOS.
QUEM BENEFICIA? OS GESTORES QUE GERIRAM MAL O BANCO E O GRUPO.
QUEM FOI NOMEADO PARA SALVAR O BANCO? VITOR BENTO E SEUS AMIGOS DO PSD. AFINAL NÃO APRESENTA NENHUMA SOLUÇÃO. VÃO DAR-LHE UM BANCO NOVO COM DINHEIRO DOS PORTUGUESES.
ASSIM ATÉ EU GERIA O BANCO.
ESTA ECONOMIA DE CASINO TEM DE ACABAR. E O SENHOR GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL JÁ DEMONSTROU QUE NÃO FOI CAPAZ. TAL COMO NOUTRAS INSTITUIÇÕES EM QUE ESTEVE, FALA MUITO E ACERTA POUCO.
DIZEM QUE FOI UM DOS RESPONSÁVEIS DA VINDA DA TROIKA PARA PORTUGAL E QUE COLOCOU PEDRAS NO CAMINHO DO GOVERNO DE SÓCRATES.
UM DIA SE FARÁ A HISTÓRIA DESTAS AMIZADES COM O PR, GOVERNO E ALTA FINANÇA.
O QUE FIZERAM A CONSTÂNCIO VÃO PAGÁ-LO COM LINGUA DE PALMO.
ESPERO QUE COM MAIS ESTA DERROCADA OS PORTUGUESES ABRAM OS OLHOS. NÃO FOMOS NÓS QUE GASTAMOS DE MAIS. FOI A BANCA QUE NÃO DOMINOU A GANÂNCIA DO LUCRO FÁCIL E ANDOU A EMPRESTAR O QUE NÃO TINHA. DESDE 1980 QUE O SISTEMA ENTROU EM VIGARICES DESCARADAS.


L

Sem comentários: