domingo, 12 de outubro de 2014

François Hollande e Manuel Valls, Presidente e primeiro-ministro da França, à saída de uma reunião no Palácio do Eliseu
François Hollande e Manuel Valls, Presidente e primeiro-ministro da França, à saída de uma reunião no Palácio do Eliseu /  EPA
Endurece o braço de ferro entre Paris e Bruxelas, sobre o Orçamento francês para 2015. O primeiro-ministro, Manuel Valls, eleva a voz e defende o projeto de lei de finanças do seu Governo, que adia para 2017 o cumprimento pela França do limite de 3% de défice. Para 2015, ano em que o país deveria atingir essa meta (depois de já ter beneficiado, em 2013, de um anterior adiamento de dois anos), o Governo francês prevê um défice de 4,3%.

"Somos nós que decidimos sobre o Orçamento, o que unicamente pedimos aos europeus é que tenham em conta a realidade que infelizmente se impõe a todos: a crise que mina a zona euro", declarou neste sábado à noite Manuel Valls.

O primeiro-ministro francês respondeu desta forma ao presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Djsselbloem que, em entrevista à agência Reuters,  disse: "Temos a impressão que o projeto de Orçamento da França está bastante longe do objetivo, a um tempo em termos de défice nominal e de medidas efetivas, no que respeita ao défice estrutural e ao número e à qualidade das reformas que devem ser realizadas".
 
"O senhor Djsselbloem não é a Europa"


"Já tínhamos dado à França dois anos e a questão é: como utilizaram eles (os franceses) este tempo? Para ser franco, creio que não utilizaram este prazo para fazer reformas", acrescentou o presidente da zona euro.

Na resposta, Manuel Valls foi contundente: "É preciso respeitar a França, é um grande país. Não aceito lições de boa gestão. Peço a cada um muito sangue-frio, muito respeito, sobretudo da parte dos parceiros europeus".
Além disso, o chefe do executivo francês diz que os custos das intervenções militares francesas no estrangeiro deverão ser tidos em conta por Bruxelas na sua apreciação sobre o Orçamento: "As nossas intervenções militares e financeiras devem ser integradas... A França, com a Grã-Bretanha, assume as suas responsabilidades, não apenas para defender a Europa, mas também o Mundo".

Já Michel Sapin, ministro francês das Finanças, atacou frontalmente o presidente do Eurogrupo. "O senhor Djsselbloem não é a Europa, não representa a Europa!", exclamou. Sapin acrescentou ser necessária "uma adaptação às situações e seguir um ritmo de redução dos défices comedido e bem calibrado".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/austeridade-governo-frances-eleva-a-voz-contra-bruxelas=f893349#ixzz3FvVrKvSL


O DÉFICE DE 3% NÃO SE SUSTENTA EM NENHUMA TEORIA ECONOMICA. FIXARAM 3% COMO PODERIAM TER FIXADO 5% QUE ERA A MESMA COISA.
O TRATADO ORÇAMENTAL NÃPO VAI SER CUMPRIDO POR NENHUM PAIS. TEM DE SER REVISTO OU ANULADO. S´O RADICAL MINISTRO DAS FINANÇAS ALEMÃO É QUE NÃO QUER VER A REALIDADE DA EUROPA.
PARECE QUE ESTAMOS A VOLTAR A 1930 COM OS BANQUEIROS A APOIAR HITLER E A PREPARAR A DESTRUIÇÃO DA EUROPA.
FOI ASSIM EM 1930 COM A CRIAÇÃO DO BANCO BIS EM BASILEIA PARA JUNTAR OS BANCOS CENTRAIS DA EUROPA E FUNCIONAR COMO UMA CAMARA DE COMPENSAÇÃO. DEPOIS VEIO O PROBLEMA DAS RESERVAS DE OURO QUE OS ALEMÃES ROUBARAM AOS POLACOS E AS GRANDES CONFUSÕES PROVOCADAS POR ADMINISTRADORES ALEMÃES QUE ESTAVAM NO BIS COM INGLESES, FRANCESES E AMERICANOS. A HISTÓRIA REPETE-SE.

Sem comentários: