Lisboa: Costa trava admissão de 466 funcionários
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2007/08/11 11:44
Autarca quer cortar em um terço as despesas da Câmara
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, travou a entrada de 466 novos funcionários na autarquia, ao anular dez dos 13 concursos externos de ingresso abertos entre 2004 e 2006.
De acordo com o «Expresso» e o «Correio da Manhã», a medida consta do programa de saneamento económico de emergência aprovado na quinta-feira, e que ainda impõe contenção nos gastos de utilização de viaturas, telefones, arrendamentos e horas extraordinárias.
O orçamento municipal para 2008, prevê um corte de 300 milhões de euros na despesa, o equivalente a uma redução de 37,5 por cento em relação ao actual. A despesa actual situa-se nos 800 milhões de euros e António Costa quer fixá-la nos 500 milhões.
A autarquia tem actualmente 11 mil funcionários.
Os concursos visavam o preenchimento de vagas em áreas distintas, designadamente, guardas florestais, técnicos de contabilidade, administrativos ou arquitectos.
António Costa limitou a 47 o número de ingressos: concretamente, 40 juristas, quatro sociólogos e três geólogos, apenas porque o processo de contratação era já irreversível.
Ficam de fora 466 candidatos: 11 guardas florestais, 31 arquitectos, 142 assistentes administrativos, 42 auxiliares administrativos, 107 jardineiros operários, 58 motoristas de ligeiros, 48 engenheiros civis, um técnico de Psicologia, oito técnicos profissionais da Construção Civil, 18 técnicos de contabilidade.
O despacho refere ainda que «é imperioso analisar atempada e criteriosamente a necessidade de manter e renovar os contratos de avença/prestação de serviços em vigor».
PRIMEIRO FORAM OS ESCANDALOS DOS ASSESSORES.
AGORA MAIS ADMISSÕES.
A SEGUIR ESPERO QUE PEÇA UMA AUDITORIA RIGOROSA AS EMPRESAS MUNICIPAIS.
SÓ ASSIM OS POLÍTICOS SE PODEM CREDIBILIZAR.
SAUDO ANTÓNIO COSTA.
4 comentários:
Ficaram de fora 58 motoristas de ligeiros! Só? E quantos existem? Para quem eram tantos motoristas? Era um fartar vilanagem.
Já disse várias vezes que as empresas municipais deviam ser proibidas, pois não entendo a utilidade da maioria delas, a não ser para mais umas centenas de bons empregos à custa do erário público.
Temos de bater todos os dias nesta tecla: EMPRESAS MUNICIPAIS E ASSESSORES. Conto consigo e com a sua honestidade e frontalidade.
Pedia-lhe para pegar numa área que lhe diz respeito: venda de receitas futuras das Camaras e do Governo como o caso dos impostos de Ferreira Leitenunca explicados.
Um dia vão ouvr-nos.
Esse é um assunto que requer mais tempo e espaço. Sempre tive dúvidas quanto à legalidade constitucional da "coisa". Certo é que Bruxelas deixou passar, à época, e creio que outros países utilizaram o 'esquema'. No caso de Ferreira Leite, foi a venda de créditos vencidos, que o Fisco não tinha tido capacidade de cobrar (mas cuja cobrança ainda lhe cabe), mais a transferência dos Fundos de Pensões dos CTT e do BNU, se a memória me não atraiçoa.
Creio, no entanto, que uma situação similar ocorreu recentemente na Câmara da Maia (rendas de bairros sociais, suponho), que o Tribunal de Contas terá chumbado. Como não segui muito bem o processo, não tenho a certeza do que passou.
Mas para além das minhas dúvidas 'legais', penso que a resolução das situações deficitárias não pode passar por aqui, já que é a subversão completa das mais elementares regras orçamentais. E não pode ser o Estado a dar maus exemplos à sociedade ou tem aceitar que esta trilhe caminhos similares e lá se vai o Estado de Direito.
A câmara de Lisboa é um estado dentro de outro estado
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