«Espero que os nossos agentes políticos se envolvam nessa mobilização de todos e que, neste período [2007-2013], Portugal se possa aproximar à média do desenvolvimento dos 15 mais ricos da União Europeia», afirmou Cavaco Silva, à margem de uma visita à Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria.
Para Cavaco Silva, este poderá ser «o último quadro comunitário de apoio" de que Portugal poderá vir a beneficiar dado que depois de 2013 outros países, especialmente da Europa de Leste, "serão candidatos mas fortes» aos apoios de coesão económica e social.
«Esta é uma grande oportunidade não apenas para gastar dinheiro, mas para mobilizar a sociedade civil e os agentes económicos
1 comentário:
Pois é: bem prega frei Tomás! Não cometas hoje os pecados que eu cometi ontem. Adiante.
Mas o "recado" está dado e bem. Apoios extraordinários da UE estão destinados, e bem, aos países com maiores dificuldades já pertencentes à UE e aos que estão a bater à porta. Portugal não soube aproveitar os fundos que recebeu desde a sua adesão à então CEE. Recordemos os dinheiros do Fundo Social Europeu que se escoaram para uns quantos bolsos e nada de positivo resultou da "formação" ministrada (quando foi ministrada).
O FEOGA resultou em quê? Para meia dúzia se governar e comprar jipes topo de gama. Os fundos para a modernização da indústria onde caíram? Em Porshes e quejandos.
Depois: é preciso não esquecer que a utilização dos fundos comunitários pressupõe uma componente nacional e sabemos que, no passado, muitos daqueles fundos não foram utilizados por não termos posto a nossa parte. Vai repetir-se o filme? E a devolução de alguns fundos, a que fomos obrigados, por não termos seguido as regras subjacentes?
Esta deve ser, de facto, a última oportunidade. Saiba o país aproveitá-la, e já não é nada cedo.
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