quarta-feira, 24 de outubro de 2007

TRATADO REFORMADOR

Segundo o DiárioDigital, António Vitorino admite que o primeiro-ministro opte pelo referendo para aprovação do Tratado de Lisboa.
Diz-se, por outro lado, que o Presidente da República não é favorável à consulta popular e a convocação de um rerendo depende da sua vontade, pois só ele o pode convocar.
Então, como vai ser? Qual a razão por que o primeiro-ministro faz "caixinha" sobre o assunto até 13 de Dezembro (salvo erro)?
Vai o tratado ser ratificado pelo Parlamento, como pretendem (?) o PS e o PSD (o CDS parece não ter ainda opinião definitiva)?
E depois, quando o Tratado estiver ratificado por todos os países, propor um referendo (que o Tratado veio permitir) perguntando ao eleitorado algo como "concorda com a permanência de Portugal na UE com todas as regras aceites e em vigor?"
Ou então, pela negativa e à bruta: "concorda com a saída de Porugal da UE?"
Então é que eu queria ver quem aconselhava o voto não na primeira pergunta ou o sim na segunda.
Se esta, ou similar, como há quem admita, for a forma de Sócratas responder aos cépticos, é de mestre!

3 comentários:

Anónimo disse...

A pergunta correcta será:
- A que grupo deverá Portugal pertencer:
UA
UE
UI
UO
UU
?

Nuno Raimundo disse...

E então NÓS, o Povo; Nada teremos a dizer sobre este tratado que influenciará directamente o nosso futuro?
Pois ele mexerá com o mercado laboral, com a situação económico-financeira , com a própria identidade nacional e direitos de soberania e democracia ( a longo prazo) dos paises pertencentes à U.E..

Por norma ( e lógica) devemos confiar no que o executivo governamental que nos governa faz e decide; mas numa questão tão importante e "quente" devemos ser ouvidos para que depois não se possa apontar somente o dedo ao governo se as coisas correrem "mal" para Portugal no futuro.
Sendo assim, se isso ( infelizmente) acontecer, sempre se poderá afirmar que foi uma decisão tomada pelo Povo.

Se essa oscultação será justa ou não, o tempo o dirá...
Mas como sempre ( e assim devia ser) o poder deveser do Povo.


abr...prof...

R. da Cunha disse...

Pessoalmente, como diversas vezes e em diversos locais tenho afirmado, não sou um indefectível de referendos, muito menos de tratados internacionais. A questão da CEE ou da UE ém um pouco diferente, concedo e a seu tempo talvez se tivesse justificado, nomeadamente o Tratado de Maastricht. O que não acho bem é que se prometa um referendo, como fizeram o PS e o PSD, e agora esqueçam a promessa. Vou aguardar para ver, como soe dizer-se.