Tantas são, na versão do Expresso, as que Paulo Portas mandou digitalizar e consigo levar antes de sair do Governo. Os documentos respeitavam ao Ministério da Defesa, que tutelava, e muitos deles referiam "Confidencial", "Iraque", "Submarinos", "NATO" ou "ONU", no dizer de funcionários que procederam ao acto.
Mais de 60 000 páginas? Já calcularam quantos livros normais isso representa? Paulo Portas alugou ou comprou um armazém para arrumar tantos dossiês?
O quê, exactamente, contêm os dossiês? Porquê a sua digitalização? Para que efeito levou ele para casa tantos documentos? Ninguém quer saber? Diz o Expresso que o Ministério Público sabe, mas não investigou. Porquê, até porque é inédita a cópia de tantos papeis, dizem ex-ministros? Eu queria saber, curioso que sou. E já agora: quem pagou a despesa? Já sei: um pequeníssima parte coube-me a mim; estou sempre a contribuir, mesmo sem querer.
Quero o meu IRS de volta!
2 comentários:
É um atrevimento inqualificável. Mas tem-se saido sempre bem.
Vamos ver desta.
Afinal, segundo Paulo Portas, a maioria da documentação era do partido! Que raio estavam os documentos do partido a fazer no ministério?
Ah, diz que pagou do seu bolso os encargos. Importa-se de mostrar o recibo, sff? Gostava de verq uem emitiu tal recibo.
Enviar um comentário