"Um grupo de três ex-toxicodependentes anda por Lisboa a angariar sem-tecto para os acompanharem até um Centro [de Acolhimento Despertar para a Vida] em Santarém. A troco de dormida, comida, um maço de cigarros e bebida alcoólica, passam a fazer peditórios porta-a-porta em várias localidades do país. No final do dia terão de entrgar à organização entre 20 e 50 euros."
"João Rodrigues, um dos líderes da casa", diz que não é bem assim: «que eu saiba, nunca fomos buscar ou angariar as pessoas que aqui moram. São elas que vêm ter connosco e, como isto não é uma pensão, têm de trabalhar, fazer limpezas e auxiliar nos peditórios. Ao entregarmos os folhetos que dão a conhecer o nosso trabalho, se as pessoas quiserem dar alguma coisa, claro que aceitamos, porque dependemos da caridade pública». Quanto ao dineiro dos peditários, «temos uma conta pública, acessível ao Governo Civil, e até passamos recibos para o IRS quando nos solicitam.»
in Expresso
Já tinha ouvido falar em crianças alugadas para a pedincha, por parte de "particulares", agora ex ou toxicodependentes, por parte de uma instituição, para mim é novidade. Ah!, passam recibo para o IRS, quando solicitado...Seria de rir se assunto não fosse sério.
Porca miséria esta!
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