Se tem que confessar, que seja sem tortura.
Se tem que confessar mais tarde, com inconvenientes vários, o melhor é começar pela confissão e o perdão é imediato (aliás, mais tarde não há perdão).
Vem isto a propósito das declarações do novo governador de Nova Iorque que, sem ninguém lhe perguntar, foi adiantando que em tempos tinha dado uma(s) facada(s) no matrimónio durante dois ou três anos. Mas o mais espantoso, é que confessou ainda que a sua mulher teve idêntico comportamento (que ela própria confirmou). Fica, assim, o assunto arrumado e senhor deve ser considerado, agora, um político acima de qualquer suspeita e sumamente respeitado... Espera-se que, um dia destes, não apareça alguém a dizer que "afinal ainda havia outra", o que seria uma grande chatice.
O que me espanta é o falso moralismo destes americanos. Penso que estes espectáculos não seriam possíveis na cultura europeia (se é que há cultura "europeia"...
1 comentário:
Falsos pregadores da moral
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