AVE DE MAU AGOURO
Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.
O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Para se saberem os bons ou maus auspícios (avis spicium) consultavam-se as aves. Nos tempos dos áugures romanos, a predição dos bons ou maus acontecimentos era feita através da leitura do seu voo, canto ou entranhas. Os pássaros que mais atentamente eram seguidos nos seus voos, ouvidos nos seus cantos e aos quais se analisavam as vísceras eram a águia, o abutre, o milhafre, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.
In Dicionário de Expressões Correntes, de Orlando Neves
7 comentários:
Caríssimo R. da Cunha,
(Escrevo aqui, porque não tenho o seu mail à mão):
Logo que possa, vá ver o resultado do passatempo dos «30 anos de eduquês».
Agora percebo por que anda por aqui à solta, volta não volta, um bando de (arreliadoras) gralhas.
Pois é, caro anónimo: é o eduquês de que tanto se fala.
A propósito: não gostaria de em lugar de "anónimo", "assinar" com um pseudónimo, para que eu possa "identificá-lo" melhor? É que, parafraseando o Vasco Santana, anónimos há muitos.
E os pombos da cidade, que se deixam esmagar pelos automóveis?
Também acho que o anónimo deve ter nome como eu, ora essa!
E tem sim senhor: Pedro Alcantarilha. Estão (ambos) satisfeitos?
Bem-vindo, Pedro Alcantarilha! E eu, pela minha parte, estou satisfeito, seja o nome real ou não.
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