segunda-feira, 23 de junho de 2008

CRISE! QUAL CRISE?

São dois, custaram cerca de 70 mil euros cada um e já estão ao serviço do Conselho de Gerência da CP. Entre muitos outros extras, os Mercedes 220 CDI de Francisco Cardoso dos Reis (presidente) e José Benoliel (vogal) podem vir equipados com televisão. Deste luxo usufruirão também os restantes vogais da administração da transportadora, já que a encomenda, num total de 350 mil euros, prevê a entrega de mais três automóveis. Nos últimos dois anos, a CP apresentou um défice de 376 milhões de euros.

(Título e texto da Visão)

Que comentário poderá merecer uma notícia destas? Num momento de dificuldades que atinge todos (nem todos, afinal), ver os dirigentes de uma empresa pública falida, que é suportada pelos contribuintes, tomar estas liberalidades, é imoral. E que diz ou faz o Governo? E o Tribunal de Contas não terá que, oportunamente, se pronunciar? Se sim é lá mais para daqui a uns 2 anos e já tudo está esquecido. De qualquer modo, se tiverem notícias sobre o despautério, informem-me. É que eu gostava de ver os meus impostos mais bem empregues, caramba.
Acrecenta a Visão, num outo artigo, que também Severiano Teixeira e João Mira Gomes (secretário de Estado), vão ter popós novos, cujo custo ascende, também, a 140 nil euros. É um fartar, vilanagem!

6 comentários:

Anónimo disse...

Dirão, provavelmente, que comprar uma carruagem de uso exclusivo da admnistração ficaria mais caro.

Anónimo disse...

Para alguns, e são bastantes, não há crise. É um escândalo a que não é posto cobro.

R. da Cunha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno Raimundo disse...

bOas...
da noticia o que me importa registar é qual o salário médio dos trabalhadores não-chefias da CP.
Isso ninguém aborda ( os media é claro). Pois são tão baixos que não interessam divulgar. caso contrário seria um vexame imensurável para esta administração ( apenas mais uma da empresas do secor do Estado). :(

E depois ainda falamos em crise. Qual crise?!

abr...ptof...

R. da Cunha disse...

Já não há pachorra para estes casos, que se vêm repetindo. Nenhum governante, de nenhum governo, toma as necessárias providências, pois que sempre pode, amanhã, beneficiar das mordomias em empresa pública ou participada pelo Estado, quando for nomeado para o conselho de administração de uma delas.

Anónimo disse...

Condeno esta atitude da Administração da CP. Já agora, faço esta pergunta: Quem as vai comprar, e por que preço, quando estiverem, contabilisticamente, totalmente amortizadas?