
Desnorte à vista
A crise financeira que actualmente abala a economia mundial, a sua real dimensão, os seus efeitos na actual situação económica e as perspectivas da sua duração, têm dominado as análises dos economistas, atormentado os empresários e feito pensar os políticos. Entre nós, o tema tem servido, uma vezes para lhe atribuir a causa dos resultados negativos da política económica que tem sido seguida; outras vezes, pelo contrário, para proclamar a solidez da nossa economia que se diz estar 'imune' a este ambiente adverso. Ora, se não houvesse mais nenhum efeito, bastaria os que se repercutem no preço do crédito para se perceber as suas profundas consequências num país endividado em que as famílias e as pequenas e médias empresas vêem os seus encargos aumentar mensalmente de forma significativa. Desta crise, vai certamente resultar o fortalecimento do papel das entidades reguladoras, como a forma mais apropriada de melhor proteger os cidadãos.
Por cá, tem-se actuado exactamente de forma oposta. Entende-se que é intervindo o Governo e, desta forma, desacreditando os reguladores que melhor se protegem os cidadãos. Além da falta de responsabilidade e sensatez, está-se perante o desnorte completo. (eXPRESSO)
A crise financeira que actualmente abala a economia mundial, a sua real dimensão, os seus efeitos na actual situação económica e as perspectivas da sua duração, têm dominado as análises dos economistas, atormentado os empresários e feito pensar os políticos. Entre nós, o tema tem servido, uma vezes para lhe atribuir a causa dos resultados negativos da política económica que tem sido seguida; outras vezes, pelo contrário, para proclamar a solidez da nossa economia que se diz estar 'imune' a este ambiente adverso. Ora, se não houvesse mais nenhum efeito, bastaria os que se repercutem no preço do crédito para se perceber as suas profundas consequências num país endividado em que as famílias e as pequenas e médias empresas vêem os seus encargos aumentar mensalmente de forma significativa. Desta crise, vai certamente resultar o fortalecimento do papel das entidades reguladoras, como a forma mais apropriada de melhor proteger os cidadãos.
Por cá, tem-se actuado exactamente de forma oposta. Entende-se que é intervindo o Governo e, desta forma, desacreditando os reguladores que melhor se protegem os cidadãos. Além da falta de responsabilidade e sensatez, está-se perante o desnorte completo. (eXPRESSO)
razão tinha o engº. mira amaral, hoje presidente de um banco: "a senhora pode saber alguma coisa de finanças públicas, mas de economia nao percebe nada"
E CONTINUA A NAO EXPLICAR O NEGÓCIO COM O CITYGROUP.
1 comentário:
Ainda há quem acredite nesta senhora? De a imaginar a governar o país me dá cá uma cólica...
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