Fátima, Santarém, 13 Nov (Lusa)
- O Governo tem "um esquema quase maquiavélico para controlar as empresas", acusou quarta-feira, em Fátima, a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite.
"Nós vemos todos os dias, a todas as horas, o anúncio de milhões para ajudar as empresas", afirmou a presidente do PSD, que considerou ser esta "uma política de asfixia, de controlo, que não é aceitável em Democracia".
Ao discursar num colóquio sobre "Portugal em crise! Que Alternativa?", organizado pela Comissão Política Distrital de Santarém do PSD, Manuela Ferreira Leite acrescentou que "esta situação atrofia a iniciativa privada, torna as empresas dependentes do Estado e não conduz a nenhum cresciÁento".
As críticas da dirigente do PSD surgiram um dia depois de o primeiro-ministro ter anunciado três novas linhas de crédito bonificado, no valor global de 1,4 mil milhões de euros, para as pequenas e médias empresas (PME).
Para a presidente da Comissão Política Nacional do PSD, "as empresas não precisam de ser ajudadas", mas antes que "se lhe paguem as dívidas".
"Se não precisassem de ser ajudadas, o Estado não precisava de fazer despesa e, provavelmente, podia baixar os impostos", disse.
Segundo Manuela Ferreira Leite, este esquema está "ao contrário": "O Estado cobra muitos impostos para fazer muitas despesas. Essas despesas são, nalguns casos, dar subsídios às empresas ou dar linhas de crédito bonificado, onde vai fazer despesa".
"Em compensação, não lhes paga as dívidas", alertou a líder do PSD.
A ex-ministra das Finanças explicou que esta situação "tem um objectivo político", que passa pelas empresas estarem "totalmente dependentes do Estado", situação que se estende às "famílias, trabalhadores da Função Pública, professores e médicos".
"Está tudo dependente do Estado e pendurado no Estado", referiu.
Perante uma plateia de cerca de 300 simpatizantes e militantes do PSD, a dirigente sublinhou que se o Orçamento do Estado fosse feito pelo PSD "propunha o pagamento das dívidas do Estado às empresas".
"Era aí que devia haver a grande injecção de meios financeiros na economia", disse Manuela Ferreira Leite.
Considerando as PME "o coração" da economia portuguesa, a dirigente do PSD entende que lhes deve ser dada "capacidade de desenvolvimento", porque são elas o "motor" do desenvolvimento do País.
Manuela Ferreira Leite comparou depois a situação económica do País à avaliação dos professores, lembrando que "a diferença deve ser experimentada" e não se deve entrar na "teimosia" de que quando há uma ideia diferente da do Governo "é para ser vilipendiada".
"O caso recente da questão da avaliação dos professores é paradigmático", lembrou a líder do PSD, apontando a existência de outros modelos de avaliação e desafiando o Governo: "Vamos experimentar outro se este não serve".
. o GOVERNO DÁ APOIO ÀS PMES, NÃO DEVIA DAR;
. HÁ MESES QUE ANDA DIZER PARA NÃO BAIXAR OS IMOSTOS, AGORA FALA EM BAIXA:
. COM MENEZES A LIDER AMEAÇOU TOMAR POSIÇÃO SE A AVALIAÇAO NÃO FOSSE EM FRENTE, AGRA QUER OUTRA AVALIAÇAO. EXTERNA, MAS QUAL? OUTRO MODELO? MAS QUAL; SERÁ A DO JARDIM QUE NÃO CUMPRE A LEI E FAZ POR DECRETO D GOVERN, SENDO TODOS BONS?
. SOBRE O BPN, NADA. MAS ERA MINISTRA DAS FINANÇAS EM 2003;
. SOBRE A MADEIRA, NADA;
. SOBRE O ORÇAMENTO EM DISCUSSÃO, NADA;
. GOVERNO VAI PAGAR AS DIVIDAS ÀS EMPRESAS, CONTINUA A INSISTIR;
. DIZ QUE AS EMPRESAS NAO PRECISAM DE AJUDA;
. JÁ FORAM PAGOS MAIS DE MIL MILH~ES AO CITIGROUP DOGRANDE NEGÓCIO DE VENDA DE IMOSTOS E NAO DIZ NADA;
. SOBRE OBRAS PÚBLICAS NÃO DIZ O QUE QUER ELIMINAR;
. SOBRE A AGRESSÃO EM FAFE, NADA;
. SOBRE PROPOSTAS ALTERNATIVAS, FICA PARA DEPOIS;
OU A SENHORA NÃO ESTÁ BEM OU QUER BRINCAR CONNOSCO.
TANTA NCOERÊNCIA E TANTA DEMAGOGIA NÃO SE COMPREENDE.
Caros Pinto
1 comentário:
Parece que a senhora reconheceu que a sua (qual?) mensagem não passa, mas vai adiantando que que a culpa não é só dela, mas também dos outros dirigentes e dos militantes. Temos conversado, ó Rosa.
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