O Presidente da República anunciou esta terça-feira que promulgou o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios (BPN). Cavaco Silva argumenta que teve em conta a «protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro».
«Entendi face às informações que me foram dadas, em particular a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro, que devia promulgar o diploma», afirmou o chefe de Estado.
As declarações de Cavaco Silva foram feitas aos jornalistas à saída da sessão de abertura do 18º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa.
2 comentários:
Foi rápido a promulgar. Fez bem.
Bagão Félix diz que prestação do governador do BdP no Parlamento foi "muito passiva"
O economista Bagão Félix considerou hoje que a percepção sobre supervisão apresentada pelo governador do Banco de Portugal terça-feira no Parlamento foi "muito passiva" e "incompatível com a complexidade do mundo bancário."
Diário Económico Online
O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, disse ontem no Parlamento que não houve falhas de supervisão no caso do BPN, após as irregularidades que levaram à nacionalização do banco.
Em declarações hoje à agência Lusa, Bagão Félix referiu que o governador deu uma "visão conformista e resignada da supervisão bancária".
"Pareceu-me uma prestação muito passiva que é incompatível da complexidade do mundo bancário", disse o economista. Para o antigo ministro das Finanças, a supervisão que o BdP faz é mais de "constatação do que de antecipação."
Bagão Félix deu como exemplo o relatório do BdP, "que é constituído por quase 400 páginas, mas onde apenas aparece em uma ou duas páginas uma referência a actuação da supervisão junto das instituições financeiras."
Nas declarações à Lusa, lamentou igualmente que Vítor Constâncio não tenha "reconhecido nenhuma debilidade ou fraqueza" nos casos que têm surgido, o que não dá "confiança aos sistema."
Questionado sobre se o governador deveria deixar o cargo, Bagão Félix respondeu que se trata de uma questão pessoal e que não a discute.
O conselheiro de Portas devia er vergonha de falar sobre este caso e desta maneira. Ja o ouvi meter os 6,83% do défice e isto arece-me um ajuste de contas. Quer Bagão quer Ferreira Leite vão ter de explicar porque não actuaram pois os problemas vêm de 2002 e foram ambos ministros das Finanças. Nã sabiam de nada e agora sabem de tudo? O raio do défice cuja comssão serviu a Barroso não lhes agradou e não esquecem.
Podem explicar porque 5 ex-ministros e 1 ex-secretário de estado, o secretário do PPE, filho de Aznar todos com responsablidades no BPN nao sabiam nada?
Ou era o TABU da candidatura Presidenca?
Vão ter de explcar porque querem só falar em Victor Constâncio. Ainda não vi falar na equipa do BP.
Que a regulação está mal já todos vimos. Que o neoliberalismo faliu já todos percebemos.
Que alguém tem de ir preso já não tenho dúvidas.
Que é o outro administrador d BPN que tal como Oliveira e Costa sabia da marosca? E a empresa de informática?
Que a PGR actua com rapidez.
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