quarta-feira, 13 de maio de 2009

COMO A MEMÓRIA É CURTA. UM PROCESSO DISCIPLINAR É UMA CONDENAÇÃO?

Lisboa, 13 Mai (Lusa) -- O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje que há uma "questão política muito séria" no caso Freeport a partir do momento em que se apura "que houve interferências políticas" numa investigação.
"O CDS sempre disse `à política o que é da política´, à Justiça o que é da Justiça. No momento em que se apura, através do Conselho Superior do Ministério Público, que houve uma interferência política numa investigação, isso configura uma questão política muito séria", afirmou, defendendo que "é preciso tirar consequências".
O líder do CDS-PP respondia a perguntas dos jornalistas sobre a decisão do Procurador-Geral da República de abrir um processo disciplinar ao presidente do Eurojust, Lopes da Mota, sobre as alegadas pressões feitas aos dois procuradores responsáveis pelo "caso Freeport".
Questionado sobre se o CDS-PP irá levantar a questão no debate quinzenal no Parlamento com o primeiro-ministro, Paulo Portas respondeu: "logo veremos".
Sobre as consequências a tirar, Portas remeteu para as declarações feitas terça-feira pelo deputado da sua bancada Nuno Melo sobre o caso.
O deputado democrata-cristão já tinha defendido que Lopes da Mota "não tem mais condições para se manter à frente do cargo" de presidente da Eurojust e anunciou que vai requerer nova audição do Ministro da Justiça no Parlamento.
Nuno Melo disse que "falta saber as consequências que o ministro da Justiça retirará".

"À JUSTIÇA O QUE É DA JUSTIÇA" desde que lhe toque pela pele. Quando é com outros condena-se e julga-se na praça pública.
MODERNA, PORTUCALE, SUBMARINOS, FURACÃO, BPN. BPP. BCP. SÃO CASOS AINDA POR ESCLARECER.
NO CASO DOS BANCOS O CDS ESTÁ PREOCUPADO SÓ COM O POLÍCIA, MAS OS LADRÕES NÃO.
NO CASO DOS DEPÓSITOS EM NOMES FALSOS FICOU ESQUECIDO. ATÉ O JACINTO LEITE CAPELO RÊGO ENTROU.
DEVIAM TER VERGONHA ESTES POLÍTICOS OPORTUNISTAS. JÁ NÃO BASTAVA O SENHOR AGUIAR BRANCO QUE ATÉ JÁ SABE QUE AS PRESSÕES FAVORECERAM O 1º. MINISTRO.
O QUE SE PEDE À JUSTIÇA É QUE FUNCIONE E NÃO DÊ O TRISTE ESPECTÁCULO DE UM SINDICALISTA QUERER MANDAR NO MINISTÉRIO PÚBLICO.

2 comentários:

Anónimo disse...

Baixa política. E a memória de alguns parece ser muito selectiva.

oportuno disse...

Não...mas dá geito..