terça-feira, 25 de agosto de 2009

O BORGES REAPARECEU E FOI PRUDENTE. LEU A CARTILHA E REPETE A CHEFA

António Borges, que começou por traçar um ‘cenário negro’ sobre a situação económica do país, considerando que «já é legítimo pensar se há uma recuperação possível», reconheceu que a margem de manobra do futuro Governo será muito limitada.
«Mesmo em termos daquilo que nós, PSD, podemos fazer quando formos para o Governo, o que se tudo correr bem será daqui a uns dias, não é evidente que haja muita coisa que se possa fazer, porque a situação é de tal maneira difícil, os problemas são de tal maneira grandes que a margem de manobra que o futuro Governo vai ter é muito limitada e o programa do PSD é deliberadamente prudente», revelou.
Falando numa aula da Universidade de Verão do partido, que decorre até domingo em Castelo de Vide, o vice-presidente do PSD admitiu que essa prudência decorre não só da «regra» instituída pela líder do partido de não propor aquilo que não pode ser cumprido, mas também das dúvidas que existem sobre a situação exacta em que se encontra o país, nomeadamente no que diz respeito às contas públicas.
«Temos de ter uma certa cautela, não estar propor o que não podemos cumprir, por isso começamos com uma atitude prudente», sublinhou.
Contudo, numa antecipação das medidas que o programa do PSD irá incluir, António Borges revelou que vão lá estar inscritas muitas daquelas que têm sido as ‘bandeiras’ do PSD, como a redução da carga fiscal sobre os custos das empresas, em particular da taxa social única, o fim do Pagamento Especial por Conta ou a alteração do pagamento do IVA, no sentido de só ser pago depois das empresas receberem.

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