Um estudo referido pelo Público de hoje revela que, atendendo às recentes sondagens, é possível assistirmos a uma situação inédita: o partido mais votado não ter o maior número de deputados.
E se assim viesse a ser? Como se iria resolver o imbróglio? Que faria Cavaco?
Longe vá o agoiro...
De qualquer modo, antevê-se uma situação nada confortável para quem ganhar, se os resultados do dia 27 não se afastarem das ditas sondagens.
Que dará o debate de hoje? E poderá ser decisivo? Continuo a pensar que é cedo e que as sondagens se têm enganado. Uma coisa, para já, é de realçar: o número de espectadores que têm assistido aos debates, o que parece indiciar que os eleitores não estão tão alheados quanto por vezes se apregoa.
2 comentários:
CC, Caro Cunha, R.
Repito o que já disse e aqui mesmo escrevi: bom blogue, este teu. Variado, dinâmico, polémico q.b. - enfim, gosto dele.
Estou farto de politiquices. Da política não posso estar, porque ela é essencial e incontornável. E foi o 25 de Abril que abriu o caminho da prática dela, convem não o esquecer. Os protagonistas são fracotes; mas, que dizer de todos nós, cidadãos?
Tenho-o escrito, reescrito, «triescrito»: nós, os Portugueses, não prestamos. Com muitas e honrosas excepções, como é óbvio. Mas, na generalidade, não prestamos.
Por isso é-nos muito fácil acusar os políticos de tudo o que é possível desde a corrupção até à mentira. Se há disciplina em que somos bons - ela é a má língua, culto nacional, sem limites e, pior, sem competência de quem a pratica quotidianamente.
Fôssemos assim no civismo, na responsabilidade, na produtividade, na solidariedade, na verdade, na dignidade e outro galo cantaria. Em resumo, fôssemos assim na seriedade e Portugal não estaria no estado em que está. Melhor: em que estamos.
Resta acrescentar que já não vou em debates. Sei em que vou votar, como sempre soube - e nunca mudei, nem mudo, nem mudarei. Por isso lutei, algumas vezes com consequências péssimas, até mesmo no respeita à integridade física.
Mas, este nosso País tem de ter tento na cabeça. A não ser assim - onde iremos parar? E não é o actual PR que nos safará da enorme enrascada em que nos encontramos. Se, como primeiro-ministro foi o que foi...
Abs
In fine: Muito obrigado pela tua visita à Travessa e pelo cumentário (com o). Espero, sinceramente, que voltes muito mais vezes.
Caro Antunes Ferreira
Obrigado pela visita e pelo comentário. Na parte que me toca (não posso falar sobre os meus companheiros, este bolgue não tem pretensões, para além de uns desabafos pessoais sobre o que se vai passando,introduzir uns bonecos para distarir e sorrir (por vezes com amargura, bem sei).
1 abr.
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