O importante sempre foi a rosa. Na minha adolescência, na cidade de província, palmávamos umas rosas, à época bem perfumadas, no jardim público para oferecer às nossas eleitas, no passeio nocturno, após o terço do mês de Maio (a que elas assistiam, já que nós, os rapazes, não estávamos calhados para a coisa). Por vezes apanhávamos tampa, não se mostravam elas receptivas a aceitar o trabalho do nosso esforço e a reconhecer o carinho que dedicávamos às ditas rosas.
Há - tanto quanto para aí tenho visto ou ouvido falar - as rosas românticas, as rosas místicas, as rosas herméticas, e as rosas socialistas... Mas todas parece serem muito importantes... Como o principezinho do Saint Exupéry, temos de cuidar da nossa flor...
3 comentários:
O importante sempre foi a rosa.
Na minha adolescência, na cidade de província, palmávamos umas rosas, à época bem perfumadas, no jardim público para oferecer às nossas eleitas, no passeio nocturno, após o terço do mês de Maio (a que elas assistiam, já que nós, os rapazes, não estávamos calhados para a coisa). Por vezes apanhávamos tampa, não se mostravam elas receptivas a aceitar o trabalho do nosso esforço e a reconhecer o carinho que dedicávamos às ditas rosas.
Há - tanto quanto para aí tenho visto ou ouvido falar - as rosas românticas, as rosas místicas, as rosas herméticas, e as rosas socialistas... Mas todas parece serem muito importantes... Como o principezinho do Saint Exupéry, temos de cuidar da nossa flor...
Há quem empunhe rosas como se de um alho-porro se tratasse. Não sabem que uma rosa é uma rosa, é uma rosa...
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